Motocicleta pelo Brasil 2 ILHABELA – SP

2 ILHABELA – SP


Já em Ilhabela deparamos com subidas, descidas, curvas fechadas e asfalto irregular muito uso do freio traseiro que super aqueceu. Parei esfriou. Rodamos por vários hoteis e pousadas e escolhemos uma pousada toda decorada com motivos do mar baseados em navios ingleses. A decoração é fantástica, muitos detalhes valiosos da época das grandes naus.

A Ilha e mesmo Bela com montanhas muito altas várias com mais de mil metros, com trilhas e cachoeiras.

A cidade está em obras por culpa das eleições, dizem os moradores. A calçada para pedestre não é das melhores e não está bem projetada nas novas obras. Acontece muito no Brasil: privilégio para o carro em detrimento ao conforto e segurança das pessoas. As praias do centro são poluídas por culpa do Porto que fica em frente. A ilha era um ponto de refúgio onde escondiam e comercializavam escravos. Muitas batalhas piratas aconteceram em torno da ilha. Tem seus próprios heróis bandidos lembrados. Dizem que um deles assaltou o Porto de Santos por uma semana sem que a polícia pudesse interceder. Ficou lembrado pela audácia.

Subimos uma montanha até a Cachoeira da Toca. Área particular, 10 reais a entrada. Belas quedas d’água com piscinas naturais, toboaguas nas pedras, arvorismo e tiroleza. Passamos repelente natural, fornecido pelo local, com citronela para espantar (ou grudar) borrachudos, muitos deles. Um guia nos acompanhou e fez muitas peripécias escorregando nas pedras. Um casal, embriagados, com filhos, com algumas atitudes perigosas. A mulher sofreu uma bela queda na cachoeira e arranhou o braço. Exposições perigosas evitáveis. Pela manhã, o guia já havia socorrido uma menina que se afogava enquanto seu pai se preocupava em filmar a cena.

No local havia um cão que acompanhava e brincava com os guias. Quando descemos a montanha cão veio até a cidade. Quando entramos no mercado ele se foi. Ele era muito medroso e durante o percurso tivemos que defendê-lo de outros cães que queriam atacá-lo. Fomos amigos fieis temporário inesperado. Veja o filme de 54 segundos editado no aplicativo Imovie.

No dia seguinte, de Toyota iniciamos uma aventura pelas montanhas com várias cachoeiras e vistas panorâmicas. Uma maravilha. Dois casais de namorados um paulista de Limeira e outro do Rio de Janeiro foram divertidas companhias durante o passeio.

Deixamos o Toyota na praia e partimos a pé 7 km para a Cachoeira do Gato, com 70 metros de altura. Trilha com dificuldade média. Cachoeira linda com piscinas naturais e com pedras muito escorregadias. O local é lindo e perigoso. Valeu a pena.

Nosso jipeiro, o mais radical da ilha, fazia nossa adrenalina subir com curvas e passagens em rios de forma radical. Ele contava que aqui é o buraco do Jipe, aqui é o buraco do Troller, da Mitsubishe e até do Maverick do Raul Seixas. O nome é dado por culpa dos carros que caíram em cada ribanceira. Foram vários. Veja o filme da aventura.

Na volta da trilha comemos um peixe grelhado e uma caipirinha com folhas de mixirica, única no mundo segundo o garçom. Muito gostosa e refrescante.

Voltamos por volta das 17hs e o nosso piloto ainda nos levou a conhecer a cachoeira água branca.

Uma linda queda d’água de uns 60 metros que escorre pelas pedras e desagua numa usina desativada. No hotel, jacuzzi, saúna, banho, jantar, chazinho por gentileza do hotel e cama merecida.

No café da manhã conhecemos um casal paulistano, funcionários petrobras, vieram para descanço e ainda estavam estressados, se tratam mau. Viajaram pelo mundo quase sempre a trabalho. O sonho deles era estar no Rocco Moto Brasil. Foram embora logo cedo. Viajaram 300 km e ficaram um dia.

Dia nublado com garoa, fomos caminhar até a praia de Santa Teresa, na festa da tainha promovido pela associação dos pescadores da ilha. Chegando encontramos Rubens, 67 anos, aposentado, morador em veleiro, tocando cavaquinho e cantando samba e pagode de boa qualidade e um belo repertório, acompanhado pelo Jair no pandeiro. Tomamos cerveja, comemos tainha com arroz, farofa, vinagrete e cantamos juntos na tarde do domingo. Vez ou outra um pagava cerveja para os músicos.

A Adenilde pegou gripe de ontem na cachoeira e hoje voltamos na garoa, isso não é bom. Foi medicada. Em casa, edição de filme e fotos na noite chuvosa. Chá com bolachas e polenguinhos. Olimpíadas de Londres com o jamaicano Bolt correndo mais rápido que todos em todos os tempos, com sobra.

Café da manhã com dois casais de Assis SP. São advogados e vieram para descanso. O Carlos é gordo e reclama muito de ser. Conversamos sobre isto e procurei incentivá-lo a iniciar um trabalho com um personal. Ele disse que vai fazer. Carlos é muito bem humorado conta piadas e o Murilo só ri. As mulheres conversaram mais com Adenilde.

Fomos até o centro caminhando almoçamos fizemos loteria e voltamos par o hotel. Leitura de revistas e Folha São Paulo com destaques para o julgamento do mensalão. Descanso na piscina, banho de jacuzi, saúna e banho. Um pouco de olimpíadas e computador para planejar a viagem de amanhã. O Eduardo, que trabalha no hotel, como todos os dias, trouxe chá. Veja o filme do hotel.

 

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