Carro pela Europa 26 – ROYAM E ILHA DE OLÉRON – FRANÇA

26 – ROYAM E ILHA DE OLÉRON – FRANÇA


Dia com muito calor e lá fomos nós conhecer as praias da região norte, na bela cidade de Royam, seguindo até a Ilha de Oléron .


Na estrada paramos para conhecer uma destilaria e provar do conhaque, que segundo a mulher que nos atendeu, são os melhores do mundo. Eles expõem grande parte da produção, feita em uma destilaria muito limpa e bonita. O controle das caldeiras é feito por painel eletrônico.

Provei o conhaque e descobri que não entendo nada da bebida. Muito forte e eu jamais o classificaria como melhor do mundo, tudo bem, tem gente que gosta.

 

Seguimos viagem, desviando da estrada principal para passarmos pelos povoados e conhecer melhor a região. 

Em uma cidadezinha, paramos por conta desta placa, ao lado de uma bela igreja centenária.

Conhecemos o dono do comércio, muito simpático, que nos ofereceu o caviar e vários patês para provarmos. 

É complicado quando oferecem para a gente provar. Acabamos ficando sem jeito e compramos em agradecimento. As vezes sai caro, como no caso do caviar. 

Ele nos disse que a cidade, que não guardei o nome, é a capital do caviar. O sabor é fantástico e o preço também. Vamos comer caviar com champanhe em casa, só que é tudo produto nacional, nada de importados.


As praias da região são muito bonitas, destaque para a praia central de Royam. Tem mar, tem areia, tem conchinhas, tem pedras, tem belas calçadas, estacionamento, chuveiros, muita gente na areia e ninguém nas calçadas, sob o sol escaldante. 

A praia é muito civilizada. As pessoas são caladas, juntam seus lixos, brincam de forma comedida e tem um guarda vidas a cada 100 metros.

Paramos em várias praias, deitamos na areia, fizemos caminhada e muitas fotos.

 

Para quem gosta de top less, as praias de Royam é uma boa pedida, como todas aqui na Europa. 

As mulheres ficam muito à vontade sem a parte de cima do biquíni. Estas duas, provavelmente, foram daquelas que tiraram o soutien em Woodstock, na década de 60 e ainda hoje mostram sua independência com os seios de fora. 

Eu acho legal, não como símbolo de independência e sim pelo conforto, frescor e liberdade do corpo.

 


Em uma das praias que paramos, as arvores plantadas nos jardins são de amoras. Comi muitas e devo dizer que foram as mais doces que já provei na vida e todos os pés estavam carregados destas belas e deliciosas frutas.


Numa cidade chamada Saint Palais, paramos e entramos em uma loja de biscoitos, só para conhecer. Um rapaz que estava treinando falar espanhol, foi gentil até demais. Ofereceu vários tipos de biscoitos e bebidas regionais para provarmos e nos deu algumas dicas sobre a região. 

Andamos pela pequena cidade e ficamos encantados com os artesanatos vendidos na lojas. De uma qualidade e beleza elogiáveis e lá estava a nossa bandeira também, estampada em uma toalha de praia.

Seguindo a dica do carinha dos biscoitos, fomos para a Ilha de Oléron. A ilha tem várias pequenas vilas de primeira. De primeira é uma brincadeira que fazemos no Brasil. Se diz de primeira por que se colocar a segunda no carro, a cidade já passou. São pequenas mesmo, em torno de 100 a 300 metros para atravessar algumas delas.

Em uma das vilas, ao passarmos pela praça, uma festa regional estava acontecendo. Estacionamos. Muita gente, música regional e muita comida. 

O dono de uma das barraquinhas me deu o escargot para provar e eu comi para não ser desagradável. Por aqui o caramujo é nobre, largamente cultivado e todos comem. Eu comi “shó um”, como diz a Sophia. 


Um rapaz que falava um pouquinho de português, se aproximou e arranhamos algumas palavras. Ele disse que já visitou o Brasil e é a primeira vez que ele vê brasileiros por aqui.

A Ade, lá meio da mesa entre os moradores, terminava de comer a paella, que já comemos melhor, bem melhor por sinal, como as que comemos na Espanha ou as que nosso amigo e vizinho japonês Roberto prepara lá em Curitiba. 


Ao som da música alegre, eles dançam depois da comida e nós dançamos um pouco, sem saber direito os passos deles. Ficaram nos olhando meio sem entender. Foi divertido.

Seguimos para o Farol, recomendado por ser de uma beleza ímpar. Até que é bonitinho, mas nada de excepcional.

O final de tarde prateado sim, foi um belo espetáculo.

 


Na volta paramos para fazer umas fotos em uma linda plantação de girassóis. Nesta hora do dia, todos já estavam voltado contra o sol, provavelmente esperando o sol do dia seguinte. 

 


Mesmo a noite, voltamos seguros pela  estradas impecáveis da França, contando com a boa iluminação da carrinha.

 

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