Pequenas expedições 2018 5. A padroeira e a metrópole do Brasil

5. A padroeira e a metrópole do Brasil


Estando em Aparecida para uma entrevista na TV, não poderíamos deixar de visitar novamente e registrar um pouco sobre o segundo maior santuário do mundo, a Catedral Basílica de Nossa Senhora da Aparecida

O santuário foi construído para abrigar uma imagem, encontrada por pescadores, em 1.717, no Rio Paraíba do Sul.  A pequena estátua, foi resgatada pela rede do pescador em duas jogadas. Na primeira ele pescou o corpo e na segunda a cabeça.

A Santa restaurada e reconhecida, conduziu a fé das pessoas e logo se que formou uma pequena comunidade que ergueu uma pequena igreja, que mais tarde se tornou um município. Hoje, está entre os três maiores centros religiosos do Planeta, junto com o Santuário de Nossa Senhora de Fátima em Portugal e a Basílica de São Pedro no Vaticano.

Padroeira do Brasil

Em 1.930, o Papa Pio X coroou a imagem, sendo consagrada padroeira do Brasil. O dia 12 de outubro é feriado nacional, dia da Padroeira. Em toda sua história, a cidade de Aparecida já recebeu 6 papas para visitar a imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e orar na Santa Igreja.

O Santuário de Nossa Senhora em Aparecida é o maior centro de peregrinação da América Latina e um dos principais pontos turísticos do Brasil.

O Santuário recebe milhões de fiéis, que chegam para pagar promessa, em peregrinação, para agradecer com uma vela acesa ou para conhecer e orar pela Santa Padroeira.

Além da Basílica, o visitante pode conhecer também em Aparecida, o Porto Itaguaçu, onde a imagem foi encontrada, o Seminário, o Morro do Cruzeiro, onde esculturas representam a Via Sacra e a Passarela da Fé, onde fiéis percorrem 392 metros, de joelhos. Aparecida, também conhecida por Aparecida do Norte é um lugar a ser visitado no imenso Brasil.

A metrópole

São Paulo, a maior metrópole da América Latina, com mais de 12 milhões de habitantes, principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul, onde o lema é:

Non ducor, duco

A frase em latim, escrita no Brasão Oficial da Cidade, significa “Não sou conduzido, conduzo” e a cidade segue à risca o seu lema. São Paulo exerce significativa influência nacional e internacional na economia, na cultura e na política, responsável pela maior parcela de produção de todo País.

São Paulo abriga moradores de quase 200 países diferentes e de todos os estados do Brasil. A megalópole abriga mais de 33 milhões de pessoas ao seu redor e recentemente recebeu mais uma moradora ilustre, a nossa filha Paula.

Antes de chegarmos, Paula encontrou um estacionamento onde guardamos a Caca e dormimos no local, próximo a uma estação do metrô.

São Paulo é mesmo assim, tem de tudo 24 horas por dia e facilmente encanta moradores e visitantes. Nada como um passeio pela metrópole, sem presa, passeando pela Avenida Paulista, descendo a Augusta até a Praça da Sé.

Seguimos a pé até Rua 25 de Março, onde o comércio de quase tudo ferve pelas ruas. Depois entramos no Mercado Municipal para saborear aquele famoso sanduíche, com 250 gramas de mortadela e fazer degustação oferecidas pelo vendedores nas bancas de frutas.

O mercado municipal é um dos pontos turísticos que normalmente fazem parte de nosso roteiro. Em quase todas as cidades por onde passamos, vamos visitar e comer no mercado, para conhecer as frutas, legumes, carnes, doces, artesanatos e os pratos típicos da cidade.

O Mercado Municipal de São Paulo é um dos mais bonitos que já vimos. Lá é possível não somente admirar mas também provar um bom tanto das frutas que estão disponíveis.

A noite, São Paulo é terra da gastronomia, com opções de sabores do mundo todo. Nossa filha Paula, ainda se ambientando com a metrópoles, nos levou par conhecer belos restaurante e reuniu amigos para nos recepcionar.

No dia seguindo nos reunimos na casa do Zé para assistir nossa entrevista na TV Aparecida. Pura emoção, em boa companhia.

A diversidade na Capital Paulista é uma constante, tanto em gênero, quanto em raças, religiões e artes. Pelas ruas facilmente cruzamos com trabalhadores de rua, como este senhor que dançava ao som de um rádio a pilha. Não importava a música da vez, ele dançava no mesmo ritmo, sempre. Nas propagandas ele descansava e espera o tilintar das moedas no seu chapéu.

Senti vendo um senhor com mais de 70 anos, se expondo a troco de trocado, quando deveria estar usufruindo e não mais produzindo depois do trabalho.

Depois de 4 dias zanzando pelo centro da metrópoles, seguimos até Itatiaia, onde um novo amigo nos convidou para um final de semana na chácara. O Zé e a Semiramis, nos receberam como se fossemos velhos amigos, nos deixando totalmente à vontade na sua casa, digna de sonhos de muitos que desejam morar com todo conforto que a vida oferece, em plena natureza.

A amizade foi incondicional entre nós e tudo transcorria normalmente, ou melhor maravilhosamente, até que eu resolvi convidar o casal para seguir conosco até a Festa do Peão de Boiadeiro, em Barretos no interior de São Paulo.

Eles aceitaram.

Adaptamos o carro deles abaixando o banco traseiro, colocamos um colchão e lá fomos nós passeando pelo caminho. Saímos cedo e seguimos até a cidade de Pedreiras, onde nos encantamos com a quantidade e diversidade de louças e peças de decoração. Passeamos por várias lojas, almoçamos na cidade, compramos e seguimos até Holambra, a cidade mais holandesa do Brasil.

Em Holambra nos hospedamos em um camping e assim se deu a primeira noite do Zé e da Semiramis, num camping, dormindo dentro do carro. A noite foi agradável, com churrasco e muito vinho, conversamos até a hora do sono.

Dia seguinte, o Zé e a Semiramis acordaram com o canto dos pássaros, felizes por vivenciarem uma noite diferente da rotina e das comodidades da sua casa.

Após o café da manhã, seguimos para Barreto, um dia antes do início de uma das maiores festas de rodeio em todo mundo. Este será o tema do próximo capítulo.

 

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