Motocicleta pelo Brasil 51 CUIABÁ – MT

51 CUIABÁ – MT


 



Na viagem até Cuiabá, passamos por uma serra com paredões enormes, coloridos, com um aspecto de que alguém esculpiu tamanha beleza. Parece que somente a natureza não iria se ocupar de tantos detalhes. Os precipícios e paredões margeiam uma estrada muito prazeirosa de passar. 


 

Na cidade procuramos hotéis e achamos um flat residencial hotel a um preço justo e muito adequado. Tem um quarto, sala, banheiro e cozinha, todo equipado. 
 
Saímos para almoçar peixe e fazer compras no supermercado.

 

Fomos nas agências de viagens, várias próximas do nosso novo lar. Descobrimos que o passeio que gostaríamos de fazer de barco pelo Pantanal não é tão simples de conseguir. Existem barcos hotéis mas são fretados por grupos fechados. Com reservas praticamente para o ano todo e raramente se consegue uma vaga em dos barcos. 

A noite começamos a buscar mais opções na web e também não encontramos. São poucas as opções de passeios ecoturismo. A grande maioria é pesca.

 

A cidade deu uma boa impressão inicial ruas e calçadas adequadas e limpas, comércio diversificado e espalhados por uma grande região. As pessoas são bonitas e os carros são de classe média, de fabricação recente.

 

Saímos passear de moto pela cidade e passamos no Mercado do Porto. Um barracão amplo, alto, bem ventilado, limpo e com ótimas opções de peixes, carnes, frutas, verduras e produtos regionais. 

 

Procurando uma concessionária da moto para a manutenção periódica, erramos várias vezes o caminho por culpa de informações desencontradas, mas foi bom, pois, passamos por várias ruas, conhecendo a cidade.

Muitas obras por conta da Copa do Mundo, dificultavam ainda mais a busca de endereços. Achamos a concessionária e o atendimento foi excelente com gente atenciosa e simpática e boa assistência mecânica. 


Pedi para substituir o protetor do motor e o dono da oficina me disse que a peça sairia por 680 reais, mas ele iria fazer por 580 reais. Como achei o valor alto, ele foi baixando o valor cada vez mais até chegar em 480 reais e ainda me deu desconto na pastilha de freios, na troca de óleo e na mão de obra. Os descontos foram acontecendo sem que eu ficasse pedindo. Por três ou quatro vezes ele fechava a conta em sua calculadora e dizia: “quer saber? Vou fazer melhor ainda” e diminuía o valor total. 


Acho que deu quase 40% de desconto pagos no cartão em quatro vezes. Ficou caro mas eu fiquei com a sensação de ter ganhado. O cara é um bom vendedor. Deixou o cliente encantado. Certamente eu paguei o preço justo e ele não teve prejuízo foi apenas uma boa jogada de valores que ele fez.

 
Ficamos esperando a chuva passar para voltar para casa. Quando parou saímos e no meio do caminho ela voltou a cair, obrigando nos a parar embaixo de uma marquise e esperar ela passar novamente. Mais uma trégua e conseguimos chegar em casa. 

O final da tarde e a noite a chuva caiu com raios e trovões. Dia seguinte amanheceu nublado e frio. Ontem fez 38 graus e hoje, 13 graus com orvalho. 
 


A noite saímos passear pela cidade que estava em festa por culpa das finais do campeonatos paulista de futebol, comemorado intensamente também em Cuiabá. Muita alegria, música alta, bebidas, fogos de artifícios, policia vigiando e motoristas fazendo gracinhas e peripécias com seus veículos. 


Comemos comida árabe e voltamos para o descanso. Dia seguinte voltei até a concessionária para identificar outro ruído estranho na moto. Agora foi uma solda que quebrou no escarpamento. Na tentativa de arrumar fui alertado pelo mecânico, falando que talvez o serviço não ficasse bom e que, certamente, em Curitiba, terra de primeiro mundo, eu teria mais garantia na qualidade do serviço. Talvez ele tenha razão, deixei para consertar depois.  

Passeamos pela bela cidade de Cuiabá de moto e um pouco a pé. No dia seguinte, fomos conhecer o Pantanal Norte, no município de Poconé, no Estado do Mato Grosso.

 

 

 

 

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