Carro pela Europa 62 – BRATISLAVA – ESLOVÁQUIA

62 – BRATISLAVA – ESLOVÁQUIA


 

 

Encantados, deixamos Budapeste na Hungria, com chuva, e fomos por belas estradas até a Eslováquia, conhecer Bratislava, que muita gente não sabe nem onde fica, incluindo nós que não tínhamos ideia que um dia iríamos passear por lá.

Paramos para um café, onde fomos atendidos por um rapaz que já foi campeão Europeu por duas vezes em lutas marciais. Na lanchonete vários troféus e fotografias comprovam os feitos do atleta. Chamei ele para uma luta rapidinha mas ele não entendeu o que eu falei, ainda bem.

 

 

 

Seguimos e passamos a fronteira sem qualquer fiscalização e chegamos em nossa nova morada, com atendentes simpáticos e sorridentes.

Descansamos o final de tarde fria e chuvosa, em nossa morada de dois andares, bem aconchegante. Estudamos os atrativos da cidade e deixamos para conhecer  no dia seguinte, já com a lista dos principais pontos anotados.

 

 

A Eslováquia é um país sem litoral, independente desde 1993 com a divisão pacifica da Checoslováquia, chamado Divórcio de Veludo, conquistado com protesto não violentos que deram origem a saída dos comunistas.

 

 

 

Sua capital Bratislava é cortada pelo Rio Danúbio e a cidade esta empenhando muitos esforços para deixar de ser um quintal de Viena para os turistas. Bratislava fica 70 quilômetros da capital austríaca e, normalmente, os turistas fazem um bate volta vindos de Viena.

 

 

É possível conhecer os pontos turísticos de Bratislava em um único dia, por que todos ficam concentrados no centro histórico da cidade.

 

 

Blava, apelido da cidade, é bem pequena, com muitos parques e muito limpa, onde o antigo se mistura com o novo, com grandes edifícios envidraçados e outros com paredes que chegam a 40, 50 centímetros de espessura, certamente construídos por pessoas que ainda pensavam em ataques.

 

 

 

 

Um arquiteto maluco teve a idéia de construir este edifício, uma pirâmide invertida, que acabou se tornando uma das atrações da cidade.

 

 

O “Grasslkovich Palace” é o local onde o mora o Presidente do País, bem guardado por homens alinhado usando óculos escuros. A troca de guarda também é uma atração da cidade mas não coincidiu com nossa passagem pelo local.

 

 

Em frente ao Palácio tem um jardim com algumas fontes e, numa delas, fica uma obra de arte que eles batizaram como Planeta Mieru, um planeta da paz.

 

 

 

A cidade já foi cercada por um muro, com vários portões e o “Michalská brána”, Portão de Miguel, é o único que ficou preservado das fortificações medievais. Outros três foram destruídos por guerras do passado nas tomadas do poder ou ruídas pelo tempo.

O portão é o marco zero da cidade, tem 51 metros de altura e no topo tem uma estátua do Arcanjo Miguel matando um dragão. Ali funciona o Museu das Armas que, conforme já decidimos, estamos evitando ver mais alusões às guerras

 

 

Andamos pelas rua  do centro histórico, olhando lojas, entrando em algumas delas e tentando comunicação com os atendentes, sempre muito engraçado eles nos ensinando a falar algumas palavras e querendo aprender nossas palavras.

Paramos para uma bebida quente antes de continuar sentindo o frio intenso da Eslováquia, conhecendo aos poucos a cidade que pouca gente sabe onde fica.

 

 

Pelas ruas do centro existem várias estátuas, algumas que parecem interagir com quem passa e todos visitantes que passam, param para uma fotografia.

 

 

 

 

Nas praças também existem várias estátuas imortalizando personagens importantes do País ou simplesmente colocando a arte nas ruas.

 

 

A mais famosa é a do homem trabalhando “Man at work”, se bem que ele não está trabalhando, está apenas observando por baixo das saias das mulheres que passam pela rua. Esta é a única estátua do mundo de um homem saindo do bueiro. Também, quem iria fazer outra?

O homem do bueiro é, provavelmente, a foto mais reproduzida da cidade.

 

 

 

 

Algumas obras de arte pelas ruas talvez seria melhor se o artista explicasse o que é aquela coisa, ou melhor, aquela korzo.

 

 

Mesmo dentro de algumas lojas e restaurantes eles decoram com estátuas com intenção de interação, virou um marco da cidade, a partir do “Man at work”.

 

 

 

O mini trem vermelho é mais uma das atrações da cidade Ele fica na praça esperando um número mínimo de viajantes para dar uma volta pela cidade.

 

 

Existem também mine lanchonetes, instaladas em mine carros, que servem café e chocolate quente.

 

 

 

Passamos pelo teatro Nacional, na praça central. Em frente ao teatro os trabalhando, de verdade, montavam barracas para uma grande festa regional, que iria começar no final de semana. No hotel ficamos sabendo que as festas deles tem muita comida, bebida e dança.

 

 

O bondes percorrem todo centro da cidade e em alguns locais transitam também por onde só andam pedestres. O sistema de transporte é um dos orgulhos dos moradores.

 

Caminhamos pelas margens do rio Danúbio, de onde é possível ver as duas pontes mais famosas da cidade.  Uma que parece um OVNI e foi construída para parecer mesmo, e outa que fica apoiada em apenas 4 pilastras, em forma de arco.

 

 

 

 

Das margens do Danúbio e de quase toda a cidade é possível avistar o monumento “Slavín”, no alto de uma colina, em homenagem aos soldados do Exército Vermelho que participaram da libertação da região em 1945. Ao lado está um cemitério com 6.845 túmulos dos soldados que morreram na luta pela libertação.

 

 

Paramos para comer comidas típicas da Eslováquia, sempre muito divertido até a hora de conseguir fazer o pedido. A comida é boa, bem temperada e alguns alimentos um pouco adocicados.

 

 

Entramos em um shopping e ficamos espantados com os preços de roupas e eletrônicos, muito barato em relação a outros lugares por onde passamos.

Descansamos um pouco em uma praça e depois seguimos pelas ruas pedonais, até que passamos ao lado do Castelo “Bratislavsky”, em reforma desde 2008, mas já está quase pronto e em breve será reaberto para visitas. O Castelo já foi reconstruído várias vezes e cada vez modificam totalmente seu estilo. Já foi Gótico, Renascentista e Barroco, agora está aderindo a modernidade para voltar a abrigar o Parlamento Eslovaco.

 

 

Paramos na Catedral de São Martinho, que durou quase 300 anos para ficar pronta e foi de tamanha importância que servia para coração dos Monarcas. Ali estão enterrados alguns dos reis húngaros, quando governavam a região.

 

 

 

 

 

Na Catedral encontramos a Cruz da Juventude, que saiu de Roma em 1.984, abençoada pelo Papa Paulo II, levada pelo mundo como símbolo de amor a Jesus, anunciando que Cristo é o salvador e redentor da humanidade.

O cartaz que anuncia a presença da cruz na catedral, tem uma foto dos jovens brasileiros que carregavam a cruz quando ela esteve no Rio de Janeiro, em 2013.

 

 

 

Passeamos um pouco mais, encontramos edificações, praças e igrejas que valem uma foto por conta de suas belezas singulares, como a igreja azul, diferente de todas que já vimos, espremida no meio dos prédios residenciais e um pequeno shopping construídos com containers.

 

 

 

 

 

Esta motoneta estava no nosso caminho e também mereceu uma foto, pela sua particularidade no colorido e no tapete de grama sintética.

 

 

Já cansados e escurecendo, voltamos para o hotel. Depois de um bom banho e um merecido descanso para as pernas que tanto andaram, descemos para o jantar no restaurante do hotel, comer comida típica que o garçom disse o nome mas eu nem me atrevo a escrever.

Dia seguinte, acordamos sem pressa e durante o café, trocamos alguns conhecimentos com um dos garçons, sempre muito divertido. Na conversa Ade o convenceu a doar uma xícara do hotel para a coleção dela. Ele deu e, brincando, pediu para não contar pra ninguém.

Este é o café da manhã de todos os dias, acompanhado de café, leite e pães.

Gostamos muito de conhecer Bratislava, que fica bem no centro da Europa e que vale conhecer. É uma cidade gostosa de passear, tudo perto, bons preços e gente simpática. 

A região, ainda um pouco sofrida com a recente divisão da Checoslováquia, está em franca evolução turística com a entrada na zona do Euro.

Pronto, quem não sabia onde ficava, agora sabe. Nós estivemos lá para provar que ela existe.

 

 

Arrumamos as malas e partimos para a Áustria, onde escolhemos Viena para nossa próxima morada.

 

 

 

 

 

 

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