Carro pela Europa 29 – VALÊNCIA – ESPANHA

29 – VALÊNCIA – ESPANHA


Saímos da terra da bruxas do Moncayo, ainda bem, e fomos para Valência, seguindo por estradas secundárias, novamente passando por pequenas vilas. Pequenas mesmo. Algumas em dois minutos termina e gente, raramente vimos.

As pequenas vilas, geralmente, ficam aos pés ou no alto das montanhas. Chega dar preguiça, ao ver as moradas naqueles lugares. Se bem que, a maioria são agricultores, muito organizados e esforçados. Eles mantêm seus terrenos limpos e conseguem produzir até nas pedras. 

 

O solo é tomado de pequenas pedras e mesmo assim a agricultura está viva com  plantação de uvas, ameixas, milhos e, especialmente, oliveiras, em pés de azeitonas que somem no infinito. 

Torres para produção de energia elétrica também estão implantadas em grande quantidade.


Nas estradas desertas é muito fácil “pegar” frutas, como fazemos na Brasil às vezes, mas por aqui os costumes são diferentes. É possível que um simples “pegar” ameixas na beira da estrada, resulte em prisão, multa ou deportação. Melhor comprar no mercado.

Foram várias bodegas e armazéns que passamos pelo caminho. Paramos em alguns para conhecer e comprar produtos regionais. Em uma delas, o produtor nos vendeu um frasco de seu melhor azeite, com embalagem rústica, normalmente para consumo da família e amigos. Ele nos contou os detalhes da produção, como escolher o melhor fruto, a melhor época, conservação, enfim, uma aula de quem conhece muito sobre azeites e azeitonas. 

Compramos dele um azeite, um patê de azeitonas verdes e um de azeitonas pretas, todos muito saborosos.

Depois paramos para comprar vinho. A cada safra ou tipo de vinho, eles oferecem uma prova para degustação. Impossível provar todos, ainda mais estando dirigindo. Eles oferecem e insistem. A cada prova, uma pompa diferente, com taças e explicações sobre a safra. 

Uma das garrafas vem com um saquinho com uma pequena pedra da região. Se contar as pessoas não acreditam que eles tiram frutos do solo de pedras.

Chegamos em Valência e ficamos encantados com o Apart hotel que reservamos. Um belo lugar para passarmos os próximos dias, inclusive com estacionamento público coberto e gratuito.

Fomos ao mercado abastecer nosso novo lar. O hotel, o mercado e vários outros comércios, ficam dentro de um centro comercial, a 6 km do centro de Valência.

Da nossa casa é possível ver uma parte do Mar Mediterrâneo e boa parte da cidade.


Na praia mais um encanto da Espanha. Faixa de areia larga, águas mornas neste época do ano, ondas pequenas e profundidades que permitem um banho seguro para crianças e adultos.


As pessoas na praia são bonitas, bronzeadas e o top less é muito comum entre senhoras de idade e jovens, que se permitem tomar sol sem o incômodo do sutiã. Tudo é tão natural que não constrange quem usa e nem que passa.


A estrutura na praia é o que precisa ser. Banheiros por todos os lados, aluguel de cadeiras, lanchonetes afastadas da areia, sem ambulantes e tem até uma boa estrutura para atendimento às pessoas com necessidades especiais.


O calçadão é enorme na largura e no comprimento. São duas calçadas e uma ciclovia. Em um ponto definido estão as barraquinhas para venda de souvenires e de alguns alimentos. 

O milho por aqui é doce e assado na brasa, diferente do Brasil que é cozido e salgado. Os clientes fazem filas para comprar o milho doce. Eu comi um. Acho que o nosso salgado é melhor, mas é pura questão de hábitos.

 

As quadras de vôlei ficam à disposição de quem quer jogar e uma equipe da prefeitura fica organizando partidas e campeonatos. 

Deste ponto onde fiz as fotos, eu contei 15 quadras com redes e marcadores de solo. Basta trazer a bola e os amigos que o jogo acontece.

Entramos em um museu beira mar, sobre ilusionismo, que deixa uma pergunta aos visitantes. Magia ou ciências?. É muito legal a interatividade e as informações sobre o cérebro, que muitas vezes interpreta de maneira diferente o que é a realidade. 

Tem muitas informações sobre a visão, a mente, o tato, com jogos e aparelhos interativos.

 

O centro velho de Valência é um espetáculo de urbanização. Prédios antigos e bem decorados, ruas e caçadas largas, onde o pedestre é o privilegiado no seu trajeto.


Algumas calçadas são revestidas com mármore e, em uma rua, encontramos árvores frutíferas plantadas e com frutas maduras. Como diz um samba nosso de origem “laranja madura na beira da estrada, tá bichada ou tem marimbondo no pé”, ou por aqui são tão civilizados que ninguém toca nas frutas, ou são azedas mesmo.

 

 

No meio do dia, cumpre-se o velho hábito dos europeus. Praticamente não tem pessoas circulando entre às 13 e 16 horas. A cidade fica deserta e nas vielas dá até uma certa preocupação com a pouca quantidade de gente. 

Por volta das 16 horas a vida volta ao normal e as ruas se enchem de pessoas e carros e acontece o estresse das grandes cidades.

É verão e as meninas abusam das roupas. Andam com shorts com uma parte da bunda aparecendo. Os shorts são bem maiores do que os biquínis, que mostra muito mais o corpo das mulheres. A diferença é que os shorts são usados nas ruas e a exposição feminina é um pouco estranho, ou diferente, para quem não vive por aqui. Elas passam quase desapercebidas com as polpas da bunda de fora.


Passamos por várias ruas e, na Universidade de Valência, tem um monumento que chamou a atenção. Reparem que tem um bispo e um papa de um lado, um rei e uma rainha do outro e, ao centro uma mulher simples, semi nua, em destaque. 

Não pesquisei para saber se é uma deusa, mas achei a homenagem justa. Por mais títulos que se possa ter, a mulher sempre deve ser o destaque. São elas criam a humanidade e merecem o melhor sempre.

Ao entardecer a cidade fica ainda mais bonita com o sol deixando o dia e as luzes se acendendo para a noite que vem chegando.

Andamos bastante pelo centro e voltamos para casa.  Depois de um relaxante banho na banheira, Ade preparou e saboreamos um delicioso jantar. 

Antes de dormir, conversamos com os filhos pelo computador. Com o fuso horário, precisamos ficar acordados até mais tarde para falar com eles ainda cedo no Brasil.

 

Um dia de passeios, um dia de hotel. A piscina do hotel fica no terraço e um vento maravilhoso sopra o dia inteiro, vindo do mar, tornando o sol um pouco mais ameno. Só saímos mesmo no meio do dia para o almoço e um breve descanso.

Fomos conhecer as praias, seguindo para a direita às margens do Mediterrâneo. Rodamos 120 km, parando em quase todas as cidades, lagos, praias e vilas beira mar.

 

 

As cidades são muito bem estruturadas para o veraneio, com calçadas largas e estacionamento gratuito na maioria dos lugares.

Algumas praias são fantásticas. O mar azul turquesa, quase sem ondas, com águas quentes e o vento propicia um banho de sol suportável, até no meio do dia. 


A limpeza das praias é impecável, feita pela prefeitura e uma placa orienta os banhistas sobre os horários da limpeza. 

Existe uma lei que o guarda sol, a esteira e a cadeira, devem respeitar uma distância de 6 metros da água, para permitir a caminhada e não atrapalhar quem quer entrar no mar. Aquele que desobedecer a lei, pode ser multado. Muitos desrespeitam, principalmente quando tem muita gente para dividir os espaços.

 

Levamos nossa salada, muito bem preparada em casa pela Ade, sentamos em um gramado na praça e saboreamos nosso pic nic, sob um sol amenizado pelo vento e pelas sombras dos coqueiros. De um lado o mar do outro as belas montanhas, fizeram do local o melhor para nosso lanche. 

Depois ficamos deitados sem pensar na vida, ou melhor pensando na vida deliciosa da nossa aventura. Ade chegou a dormir enquanto eu tentava brincar com um cachorro, que não me deu muita atenção.

É costume na Europa as pessoas levarem seus lanches de almoço nas viagens, nos passeios e na praia. Nós também adotamos a idéia por ser mais saudável e de menor custo.




Continuamos andando pelas estradas mais próximas do mar e passamos por algumas quase desertas, estreitas, mas sempre com asfalto.


Paramos em uma das muitas bancas de verduras e frutas à beira da estrada, direto do produtor. A Ade ficou chateada com a mulher que não deixou ela tocar nos alimentos. É a mulher quem pega o que você escolher, com luvas por questão de higiene, como ela informou. A Ade escolheu e depois que pagou, acho que a mulher percebeu que Ade ficou chateada, e deu um “regalo” de duas abobrinhas.

Dia seguinte, dormimos até mais tarde, piscina, vinho, um belo almoço e um sono reparador no meio do dia. Nada melhor naquele momento. Estamos quase pegando o hábito dos europeus.

Quem não tem o que fazer, inventa. Ade pediu para que eu passasse a máquina 4 no cabelo dela e eu obedeci. Ficou legal, eu gosto do cabelo dela curtindo  além do que, fica bem mais fresco e prático. 

Ao entardecer, fomos passear na praia central de Valência. Andar pela feirinha, ver gente e assistir os artistas de rua. Pena que eles não dominam o samba, ficariam ainda melhores. O batuque mais parecia uma fanfarra, mas divertido. A banda toca e as pessoas dançam com coreografia.

 

A Ade entrou em várias lojas e em cada uma ela observava detalhes, preços, atendimento, sempre com uma paciência incrível. Eu normalmente fico a observar pessoas na calçada e, ás vezes canso de esperar. Quando ela quer comprar uma peça, tenha certeza que vai adquirir a melhor por um preço menor.

Fomos até o cais olhar os prédios históricos iluminados e encontramos muita gente andando com patins, crianças, jovens e idosos.

Eu e Ade compramos patins em Curitiba e começamos a aprender. Interrompemos nossos treinos por conta desta viagem e, vendo idosos patinando como jovens, nos fez voltar com o sonho de escorregar sobre rodas, mas sempre em pé, sem cair. 

Na volta vamos treinar mais com nossas professoras e amigas Bibiane e Eliza César que, com muita paciência, tentam nos manter deslizando em pé.

 


A Bibiane começou um novo comércio de alimentos em Curitiba. Ficamos sabendo pela internet e a Ade, mesmo estando na Espanha, resolveu fazer uma bela surpresa, de puro carinho. Encomendou comida para o Hugo e para Paula, que a Bibiane entregou em casa. Eles adoraram a surpresa, pelo mimo da mãe distante e pela qualidade da comida feita pela Bibiane, excelente nos patins e agora também mostrando suas qualidades na cozinha.


Domingo de sol e muito calor e lá fomos com nossa “árdua” missão de passear. Fomos para a esquerda conhecer as praias e pequenas cidades. Entramos em ruas residenciais para conhecer casas, comércio e as praias, todos sem muita infra-estrutura a beira mar. Muitas ruas são sem saídas e os carros não chegam perto da areia. 


Em uma das praias encontramos uma solução para aumentar a areia na praia, há muito tempo comentada pelas autoridade de Balneário Camboriú, no Brasil, que nunca sai do planejamento. São colunas de pedras que avançam pelo mar e seguram a areia, aumentando a largura da praia.

Da estrada, vimos uma bela montanha com casas e resolvemos seguir até lá. Chegamos na metade do morro e não nos deixaram passar. É um condomínio no morro, onde só entram moradores. Voltamos com o direito cerceado de ir e vir. 

Passeamos pela cidade aos pés do morro, depois voltamos para praia.


Na areia da praia notei um homem com chinelos havaianas e uma toalha com a bandeira do Brasil. Pensei, é um conterrâneo e fui conversar com ele e não era. Era apenas mais um europeu apaixonado pelo Brasil e com um sonho de ir morar no nosso País. 

Foi casado e descasado e reclama que está muito difícil conviver com a mulher na Europa. Disse que elas se tornaram independentes demais e hoje, muitas ganham mais que os homens e querem comandar a vida. 

Disse que está juntando dinheiro para comprar uma pousada no nordeste brasileiro, mas não sabe muito sobre custos, locais e nem quando vai conseguir realizar o sonho. Contei a ele como se coloca um sonho numa planilha e ele gostou. Disse que hoje mesmo iria começar a planilha dos sonhos, colocando valores, lugares, épocas, documentos necessários, meio que desenhando um futuro desejado. É assim que os sonhos se concretizam.

Foi quase uma hora de conversa enquanto Ade, em dia de muito calor, se deliciava no sol, que é uma das paixões da vida dela.

Quando voltamos para pegar a carrinha, estávamos sendo multados, ou melhor, a multa já estava feita, por falta do cartão de estacionamento. Conversamos com o policial, muitas desculpas, não sabíamos que precisava do cartão no domingo, ele nos explicou como funciona, falamos do Brasil, ele tem vontade de viajar para lá, o papo evoluiu, contamos como é o Brasil, falamos pra ele ir nos visitar, contamos sobre nossa aventura pela Europa e, papo vai papo vem, ele resolveu cancelar a multa e fomos embora, sem multa e com mais um amigo, que ficou também o endereço do nosso blog.

Voltamos para casa e depois fomos conhecer o centro comercial perto de nossa casa, com comércio para todos os gostos. Entramos em várias lojas e as rebajas (promoções) atentam qualquer um. Tem a primeira rebaja, a segunda e pode chegar até a terceira no mesmo produto. Eles fazem descontos em cima de descontos. 

Sentamos em uma lanchonete no shopping, que tem uma estrutura bem diferente dos outros, tomamos cerveja, comemos e depois fomos dormir.


Fomos novamente para as praias da direita, muito mais bonitas e melhor estruturadas do que as a esquerda, saindo da Valência.

Paramos para conhecer uma igreja no alto de uma montanha. A igreja foi construída por quatro gerações, pais, filhos, netos e bisnetos, que viram no cume da montanha um ótimo local para construir a igreja ou um castelo, houve a mistura na construção. 

Levaram as pedras nos braços com muita alegria e hoje, o monumento é orgulho para a cidade. Ficou em homenagem a Virgen De La Castillo, patrona da cidade de Cullera. A visão da cidade lá de cima é fantástica.

 

 

Chegamos até a cidade de Denis, onde tem o porto de embarque para as ilhas da região. Difícil foi saber os valores dos passeios por que é o computador que dita os valores. É preciso comprar para saber o valor e eles não gostam de dar valor aproximado.

O motorista foi buscar a Ade, mas ela preferiu ficar comigo, disse que a carrinha é mais prática.

 

Paramos para o almoço em um canto cercado pelo mar e pelas montanhas, onde  o vento é muito forte e sentimos o sal do mar bater em nosso corpo. Nas pedras o sal do mediterrâneo fica acumulado nos cantinhos.

 

Voltamos para Gándia, na praia onde encontramos a melhor estrutura e ficamos deitados sob o sol, por um bom tempo, esperando a vida passar, vendo as pessoas se divertirem naquela bela estrutura para banhistas.

Dois senhores e duas senhoras chegaram, colocaram seus relógios, carteiras e chave do carro, nas toalhas enroladas, deixada na areia e saíram para caminhar. Comentamos sobre a inocência deles com relação ao roubo, melhor dizendo, não é inocência e sim confiança. Várias vezes reparamos que algumas pessoas não imaginam que outro possa pegar o que é deles. E em vários lugares na Europa é assim, mas convém não abusar, pode ser que…

Bem por isso que estrangeiros são alvos fáceis para oportunistas sul americanos.

 

No outro dia voltamos para a praia que mais gostamos, há 30 km de casa, e lá ficamos a tarde toda, tranquilos, até quase escurecer. 

A praia fica onde desemboca um rio, pouco movimento e o mar é muito convidativo, com águas rasas e quentes. 

Congestionamento mesmo, só nas águas e no céu com os surfistas do vento.

 

Lá conhecemos uma brasileira que vive na Espanha há 15 anos e Ade ficou bom tempo conversando com ela. Interessante o nacionalismo dela. Ela tem dois filhos, um com 5 e outro com 3 anos e só fala com eles em português, com nosso sotaque de brasileiro e usando inclusive gírias nossas. As crianças só falam espanhol mas entendem português. 

Enquanto Ade conversava com a mãe, eu me divertia com os filhos brincando na areia. Matei um pouco a vontade de fazer uma das coisas que mais gosto na vida, brincar com crianças, como criança.


Depois de uma bela ducha no chuveiro da praia, fomos nas barraquinhas da beira da estrada novamente para comprar frutas e verduras. As frutas são divinas, todas com sabor acentuado e muito doce.

Enquanto Ade escolhia as frutas, sem colocar a mão, eu conversava com um senhor que arranha o português e ficou muito empolgado em conversar com um brasileiro. Ele não parava de falar e de dar dicas sobre a região, feliz por treinar seu português.

Novamente passeamos pelo centro velho de Valência, tomamos sorvete, vimos muita gente bonita e visitamos mais lojas, procurando sandálias havaianas. A da Ade arrebentou, eu consertei com clips, mas é preciso uma nova. Incrível. As nossas sandálias são tão famosas por aqui que existem até de segunda linha, ou falsificadas mesmo. Para enganar, eles colocam a bandeira do Brasil na alça.

Não são as legítimas havaianas que não tem cheiro e não soltam as tiras, se bem que a da Ade soltou. Mesmo assim fomos procurar as originais.

Andamos com a carrinha por ruas que ainda não havíamos passado e deu para notar a excelente qualidade de vida urbana da cidade.

Paramos no Mercado Central, onde a qualidade dos produtos encantam e os preços assustam. Muita gente passeando, comprando e a higiene é destaque. Quase todos os vendedores, usam luvas, bonés e não gostam que o cliente toque nos alimentos.


Almoçamos no mercado e fomos para a Cidade das Artes e da Ciência, construída com o arrojo da arquitetura, combinando curvas, simetria, concreto, vidros, aço, plantas, água e muita imaginação.

 

 

Diante de tanta beleza arquitetônica, longas caminhadas dentro da Cidade das Artes e da Ciência, paramos para tomar uma Orchata, bebida de origem valenciana, feita a partir de suco de chufas, um tubérculo com leve sabor de nozes. Dizem que a bebida teve origem no período islâmico da cidade, entre os séculos 8 e 13. Lembro que Valência foi fundada pelos romanos em 138 a.C.

Continuamos com a visita, cada vez mais encantados e, olha que não entramos nos museus e no aquário.
 

 

 

 


A obra modernista e ilusionista foi construída sobre o leito do Rio Túria, que foi desviado, por conta das enchentes que provocava. No restante do leito do rio, já existe a mais tempo, o belo Jardins do Túria com mais de 9 km de extensão, que separa a cidade com uma fantástica área de lazer, e a une com dezenas de pontes singulares.

 

Dia seguinte acordamos tarde, sem pressa, carregamos a carrinha e lá fomos nós para a estrada novamente, agora rumo à montanha mágica de Montserrat. 

Os detalhes ficam para o próximo post.








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