Carro pela Europa 57 – ATENAS – GRÉCIA

57 – ATENAS – GRÉCIA


 

 

A Itálial estava ficando muito parecida, com exceção a Bari, cidade mais limpa e espaçosa. Mudamos nossos planos, a princípio iríamos para a Grécia de avião, agora vamos de navio. Decidimos levar nossa carrinha e viajar pelo leste Europeu.


Saímos de Bari às 20 horas, navegamos por 17 horas pelo Mar Adriático e chegamos em Patras, na Grécia.

 

O navio, ferry-boat, enorme, transporta centenas de veículos e muitos passageiros.

Já no início da viagem, uma senhora negra e um grupo de gregos entraram em discussão e um dos homens, cuspiu no rosto dela. A mulher ficou furiosa, começou a falar alto e chamou a tribulação para ajudá-la. Um tripulante chegou, conversou, o covarde que cuspiu negou e tudo ficou calmo novamente. Foi repugnante ficar olhando aquele animal dentro do mesmo espaço, que Deus lhe dê uma luz.

Navegamos por uma infinidade de ilhas gregas, até chegamos em Patras. Desembarcamos, fomos parados pela polícia de fronteira, pediu documentos, perguntou se estávamos transportando drogas, armas ou bebidas, dissemos que não (óbvio) e nos liberou. 

 

 

Fomos rumo a Atenas, trafegando por estradas péssimas, depois em obras e, finalmente, muito boas. No trecho das obras, bem sinalizados e com muitas placas com informações.

 

 

 

Paramos na estrada para tomar um café muito ruim e caro, depois seguimos direto até Atenas, vendo a noite chegar, trafegando ao lado de dois mares, primeiro no Golfo do Corinto, depois no Mar Egeu.

 

Chegamos na cidade e foi bem complicado encontrarmos o hotel. Nossa amiga portuguesa GPS reconhecia o nome da rua em outro local. Paramos, perguntamos e nada de esclarecer. Notamos que o grego tem cara fechada, pouco papo e não gosta muito de dar informações, bem diferentes dos italianos.

Já era noite quando parei uma viatura policial e perguntei novamente. O policial fez uma pesquisa em seu celular e indicou o caminho certo do hotel.

No hotel, já instalados, um belo banho quente, um lanche e um descanso depois de uma noite pouco dormida no navio.

 


Dia seguinte a recepcionista do hotel nos deu um mapa da cidade e várias dicas, inclusive sugerindo para deixarmos o carro por que no centro da cidade quase não tem vagas para estacionamento. Nos ensinou a ir de ônibus, nos vendeu as passagens e foi muito útil para nosso passeio.


Ônibus de boa qualidade, poucos passageiros, confortável, em pouco tempo chegamos no centro da cidade.

Ao descermos do ônibus, avistamos a primeira ruína. Mesmo sabendo que iríamos ver muitas, paramos para admirar e fotografar. Eram algumas antigas construções descobertas com a escavação do metrô. Notamos também a importância que os governantes dispensam às ruínas.

Caminhando, chegamos até o templo dedicado ao rei dos deuses, rei dos reis, rei dos céus, governante do Olimpo, o maioral da mitologia grega – ZEUS

 


Zeus mora no Olimpo, um dos montes mais altos da Grécia, com 2.917 metros de altitude, próximo do Mar Egeu, onde também moram outros deuses, em palácios de cristais.


Zeus que  indicou os outros deuses e determinou uma habilidade / responsabilidade a cada um, quase todos parentes seus. Hera, sua esposa, é a rainha dos deuses e os outros doze indicados são:

Poseidon deus dos mares (irmão), 
Deméter deusa da natureza (irmã), 
Hades deus das riquezas (irmão), 
Héstia deusa do lar (irmã), 
Apolo deus do sol (filho), 
Ares deus da guerra (filho), 
Àrtemis deusa da caça (filha), 
Atena deusa da sabedoria (filha), 
Dionisio deus do êxtase (filho), 
Hefesto deus do fogo (filho), 
Hermes deus do comércio (filho) 
Afrodite deusa do amor, a única que não era parente (talvez fosse amante).

 

 

Zeus determinou que, além dele e de sua mulher, apenas outros 12 deuses deveriam existir, um para cada mês do ano, mas existem controvérsias sobre estes nomes. 
Muitos outros deuses e semi-deuses são citados na mitologia e ainda hoje os belos rapazes são chamados, e alguns até se consideram, deuses gregos. 

Outros deuses também tiveram templos a eles dedicados, mas este em Atenas, cheio de detalhes e riquezas, era somente para homenagear Zeus, o rei de todos e de tudo.

Foi Zeus quem nomeou seus parentes. Se até na mitologia existiu o nepotismo, com personagens que provavelmente nem existiram, imaginem nos governos atuais. 

No Brasil, por exemplo, uma lei proibiu o nepotismo, mas é comum ficarmos sabendo de parentes enriquecendo, mesmo sem um cargo público. Nossa lei contrariou a mitologia e ainda ludibriou os súditos, que somos nós. Nossos político pararam de nomear como se fossem Zeus, mas continuam privilegiando e enriquecendo parentes de outras formas, como se fossem Hermes, o deus do comércio que também é deus dos ladrões.

Os  “como se fossem deuses” de hoje, não tem um templo em sua homenagem e nunca terão, no entanto, possuem mansões e colocam seus nomes nas grandes obras públicas, desejando ser imortalizado pelos seus feitos, muitas vezes, mau feito. Certamente não terão relíquias desenterradas, por que fazem castelos de areia, que dissolvem com o tempo.

 

A construção do Templo de Zeus Olímpico começou no século VI a.C., tinha 104 colunas de 17 metros de altura, em mármore. Aristoteles dizia que a construção de obras monumentais era apenas para manter a população ocupada, com pouca energia para rebeliões.

A grande obra só foi concluída no reinado do Imperador Adriano e, com o passar dos tempos, cada novo nobre comandante mandava saquear parte das valiosas pedras de mármore do monumento para colocar em outras obras. Hoje restam 15 colunas em pé e uma no chão.

 

 

 

Como Adriano investiu muito para concluir o Templo, deixou também sua marca, que hoje é um importante símbolo de Atenas, batizado como O Arco de Adriano, que fica entre o Templo de Zeus e o Partenon. 

Como um bom político, ele se incluiu entre as duas grandes obras.

 

Ainda entre um monumento e outro, artistas deixam suas marcas, não para ostentar, mas para embelezar e encantar os olhos de quem passa.

Mas a ostentação ou o tradicionalismo ainda continuam em Atenas. Passamos pelo Zappeion, um recente edifício utilizado para cerimonias oficiais e particulares. 

Contam que a cabeça do Evangelis Zappas, que patrocinou os primeiros Jogos Olímpicos, chamado de patriota e filantropo, está enterrada embaixo de sua estátua, no centro do edifício.

 

 

 

Chegamos no estádio Panathinaiko, com uma pista de atletismo, construído em 566 a.C., hoje com capacidade para até 80 mil espectadores.

 

Suas arquibancadas e pisos foram construídos em mármore branco, retirados do Monte Pentélico, de onde também foi retirado o mármore para o Partenon e para inúmeras esculturas antigas. Este mármore é famoso por seu branco uniforme, com leve amarelado que o faz brilhar num tom dourado à luz do sol.

O templo do esporte, onde no início os competidores disputavam nus como símbolo da pureza, consagrava e venerava os vencedores como se fossem semi-deuses.

O estádio foi deixado ao relento por séculos, até que em 1896, foi reconstruído para realização das primeiras olimpíadas da era moderna.

A reconstrução foi financiada por George Averoff, que está homenageado ao lado do estádio, com uma estátua esculpida com o mesmo mármore do Monte Pantélico, merecidamente.

 

Os assentos onde sentavam o rei e a rainha, esculpidos na pedra, tinha encosto e apoio para os braços. Os assentos dos convidados nobres, tinham encosto e os simples mortais, sentavam sem luxo nas arquibancadas, todos de mármore branco do Monte Pantélico.


Eu experimentei o assento do rei, que ficava à direita, na arquibancada lateral. Apesar de melhorado, é duro como um mármore. Certamente tinham almofadas reais.


Na arquibancada no fundo do estádio, também tem dois assentos esculpidos para os reis, ao lado dos juízes, iguais as que ficam na lateral.

Esta é a visão dos juízes, que poderiam estar acompanhados ou influenciados pelos monarcas quando eles quisessem sentar no trono dos fundos.

Aqueles dois pilares que aparecem na pista, tem duas cabeças. A de uma jovem vigiando os juízes e de um velho do outro lado, de olho nos atletas.

 

O Estádio ainda abriga importantes competições e shows artísticos e guarda sua história em um museu, no túnel por onde os atletas surgiam para a pista. 


Em algumas salas estão as histórias de todas as olimpíadas, criadas para unificar os seres humanos promovendo a paz entre os povos. 

Contando com as guerras que aconteceram e acontecem até hoje, o objetivo ainda não foi atingido totalmente, apesar do esporte não desistir, dar grande exemplos de humanidade e do símbolo olímpico entrelaçar os 5 arcos dos continentes.

Emociona ver os objetivos, as lendas, os fatos, as tochas e os cartazes dos jogos no decorrer dos tempos.

 


Em 2016, nosso cartaz também  vai estar na sala das relíquias olímpicas, será mais ou menos assim.

 

O túnel guarda também uma lenda que fala sobre as mulheres solteiras da cidade. Conta que quando não haviam competições ou lutas entre gladiadores na arena, as mulheres casadas ficavam vigiando na entrada do túnel enquanto as solteiras faziam uma dança para atrair um bom marido. As solteiras dançavam nuas, lambuzadas com mel em volta de uma fogueira.

 

 

Passeamos pelas ruas com muitas lojas de artesanatos, antiguidades, bares e restaurantes. 

Crianças tocam sanfona em troco de moedas, insistindo um troco dos turistas. Quando eles não recebem uma moeda, param imediatamente a música.

 

 

Entramos no sítio arqueológico de Acrópole, antigo centro sagrado da cidade, reconhecido no mundo todo pela sua relevância histórica e por suas edificações clássicas.

 

Acrópole era o nome dado para as edificações construídas nos pontos mais elevados das cidades e serviam para proteger os nobres e para guardar as reservas de moedas e metais preciosos da cidade.


Na Acrópole de Atenas, construída por volta do ano 450 a.C., sob a administração de Péricles, foi erguido o Partenon, hoje é o principal símbolo da cidade.

 

O Partenon está em ruínas, quase tudo ruindo. As poucas partes que ainda estão em pé, ficam em constante restauração.

O Partenon, que significa “quarto de mulher solteira” ou “templo da deusa virgem”, foi erguido para abrigar a estátua esculpida com marfim e ouro da deusa Atena. A estátua foi levada do local e destruída para angariar fundos para outras construções. 

 

 

 

 

O Erecteion é o outro templo da Acrópole, que preserva suas ruínas em melhor estado. Foi construído para reunir diversos santuários, onde havia uma fonte de água salgada e uma oliveira, considerados dádivas dos deuses Poseidon e Atena.

 

 

Cada uma das fachadas do Erecteion tem características diferentes e o destaque fica por conta da fachada sul, com seis carótides,  figuras femininas que fazem as vezes das colunas.


A Acrópole foi tomada pelo cristianismo, pelos muçulmanos e por tantos outros. Cada novo dono fazia suas modificações arquitetônicas, conforme suas adorações e conceitos.

Durante a guerra de 1687, o local foi usado como paiol de pólvora. Um canhão disparado de uma colina próxima, acertou o paiol e o edifício sofreu sérios danos. 

Hoje o maior depredador do templo é a poluição, que provoca chuva acida e corroe o pouco que restou.

 

 

Em torno da colina, onde a cidade se desenvolveu, dentro do sítio arqueológico  estão ainda outras grande obras da arquitetura do passado como museus, igrejas, templos menores e muitas pedras devidamente catalogadas, espalhadas por um amplo jardim, tudo muito bem cuidado.

 

 

 

 

 

Destaque para o Anfiteatro de Dionisio, com capacidade para até 17 mil pessoas, que também foi construído em mármore no ano 342 a.C..

 

 

 

 

Lá de cima se tem uma linda vista da cidade branca de um lado e do outro, o belo Templo de Hefesto em ruína e fechado para visitação.

 

 

 

Pela região ainda estão as ruínas do Àgora Romano e do Àgora Grego, importantes centros do comércio e da política da Atenas antiga. O local teve um papel importante na democracia ateniense e na definição de tantos outros conceitos, até hoje aceitos pelo mundo todo.  

Do que era antes, pouco restou e as poucas partes abertas para visitas, estavam fechadas no dia que passamos.

 

 

Por aqui circulavam Aristoteles, professor de Alexandre “O Grande” e aluno de Platão, que foi discípulo de Sócrates. 

Estes nobres seres humanos, junto com outros tantos filósofos, discutiam a vida pública com tanta sabedoria que seus ensinamentos sobre a física, metafísica, lógica, matemática, retórica, ética e tantos outros conceitos, são ensinados até hoje nas escolas, além de música, drama, poesia, filosofia…
Platão era “o cara”, sempre humilde buscava sabedoria de forma incansável. Junto com seu mentor Sócrates e seu pupilo Aristoteles, construíram os alicerces da filosofia, da política e da ciência.

 

Conta uma lenda que talvez Sócrates não existiu. Foi uma invenção de Platão. Sócrates não deixou nada escrito, tudo que ele pensou foi escrito e registrado por Platão, eu disse, Platão era “o cara”.

 

Durante séculos a região onde fica a Acrópole, ficou abandonada até que um grupo de países europeus, comandados pela Inglaterra, receberam autorização para investigar o local. Escavaram, limparam e garimparam peças do local, incluindo as que estavam espalhadas com moradores. As principais obras de artes foram parar no Museu Britânico e permanecem lá até hoje. A Grécia faz constantes campanhas de devolução das peças mas os britânicos desconsideram.

Descemos a colina e fomos passear pelas ruas estreitas, cheia de comércio no Bairro Plaka, considerada a zona mais atrativa e colorida de Atenas. Passamos rapidamente pelas ruas estreitas e seguimos dando uma volta completa na colina que abriga a Acrópole e os outros templos.

 

 

 

Entramos num parque ao lado da colina mas já era tarde, ficamos preocupados por que não haviam quase pessoas e resolvemos sair. Procedeu nossa preocupação. Na saída do parque, turistas assustados falavam afoitos com policiais, provavelmente assaltados.

O parque é enorme e encontramos alguns malucos circulando. Um deles tocava sua flauta escocesa, sozinho, no meio da mata.

 

Fomos fazer um lanche e voltamos para casa. No ônibus, pedi para o motorista nos deixar no ponto informado pelo hotel e o @#*!#, nos deixou muito longe. Perguntamos várias vezes, respostas secas dos gregos que pareciam bravos e seguimos caminhando por mais ou menos uma hora, sempre pensando que estávamos chegando.

Chegamos são e salvos, apesar de alguns sustos com pessoas paradas em lugares sem movimento.

Dia seguinte saímos para conhecer as cidades vizinhas de Atenas, trafegando por belas estradas, parando em vários pontos para admirar a natureza.

 

 


Chegamos no Templo Sagrado de Poseidon, 40 km de Atenas. O Templo foi construído no alto de uma colina a beira mar, edificado em homenagem ao deus dos mares.

 

As ruínas estão muito bem cuidadas, com passarelas, lanchonete, loja, banheiro, tudo muito limpo e conservado. Ficamos por horas admirando o templo sagrado.

 

 

 


Saímos das passarelas e caminhamos pela montanha bem próximo ao precipício, contemplando o mar, ouvindo o eterno som das ondas batendo nas pedras.

 


Depois passamos pela antiga vila, onde moravam os mortais que construíram o templo e o muro em volta de toda a cidade. Ainda existem pequenos pedaços do muro.

 

Não voltamos pelo mesmo caminho, seguimos em frente deixando a estrada levar nossa carrinha por onde ela passasse e passou por belas paisagens.

Nas pequenas cidades, preservam o costume de construírem casinhas pintadas na mesma cor, nas encostas das colinas.

 

 

Vez ou outra dava a impressão de que estávamos no deserto, no velho oeste, parecia triste mas não era, parecia quente mas não era, parecia feio mas não era, não era nada do que já vimos em toda vida, um lugar diferente, que até parecia que os deuses nos vigiavam, permitindo nosso acesso.

Até os olivais parecem milenares.

 

 

Depois de muitos quilômetros sem rumo, ligamos nossa portuguesa GPS e voltamos para casa. Pelas placas, talvez jamais chegaríamos em casa.

 

Dia seguinte, fomos novamente para o centro de Atenas e assistimos a troca da guarda no Parlamento Grego, muito bem ensaiada, que acontece a cada hora. 

Os guardas da guarda são enormes, usam saias e tamanquinhos de pompom.

 

 

Eles são cuidadosamente arrumados por um auxiliar antes e depois da troca de guardas. 

A marcha é algo muito diferente do que se espera de um soldado. Arrastam e batem a tamanca no chão, erguem os pés bem alto e se equilibram numa perna só, sem perder a pose.

 

 

 

Depois da cerimônia, turistas que se acumulam para ver a troca, podem fotografar perto deles, sem tocá-los e sem enfeites como óculos ou bonés.

 

 

Passamos pela Academia de Atenas, pela Biblioteca Pública e Livraria Municipal, com belas fachadas e ricos interiores, recentes mais preservando as antigas formas de decoração na arquitetura e nos móveis.

 


Chegamos até a praça Omonia, centro do transporte de Atenas e entramos numa estação de metrô, impecavelmente limpa, bonita e decorada com achados arqueológicos. 


Interessante que no transporte público não tem catraca, meio que, paga quem quer, na base da honestidade. É o transporte urbano semi grátis.

Por falar em transporte, Atenas é um modelo a ser seguido. Belos ônibus, trens de superfície, metrô e os taxis amarelos, quase todos Mercedes-Bens.


Uma paradinha para ler as manchetes do dia e, como estávamos de tênis, não foi possível engraxar nesta bela caixa de engraxate.

 


Paramos para provar o Ouzo, bebida típica dos Gregos, feita com anis, muito forte, que toma com água, enquanto saboreia os petiscos de produtos regionais.

 

Voltamos visitando lojas, especialmente na Rua Ermou, cheia de grandes marcas, nos perdendo no movimento da cidade em movimento. 


Passamos por uma manifestação, rapidamente por que sabemos que por aqui quando os ânimos esquentam, o “pau come”. Ainda mais com as sérias reivindicações, escritas nas faixas.

Voltamos até o bairro Plaka, centro histórico, boêmio, de alimentação, das lojas, dos ambulantes e das lojinhas. Plaka é destino turístico tradicional por excelência, com tavernas que funcionam todas as horas.

Uma feira ao ar livre funciona o dia todo, com preços baratos e produtos de qualidade. Também chama a atenção a quantidade de cafeterias e lanchonetes com sanduíches e doces deliciosos e bonitos. Eu até fiz um teste para um emprego, mas não passei.

 

Paramos para conversar com um fotógrafo, que nos contou vários detalhes da cidade, meio falando em inglês, grego, italiano e espanhol, fomos nos entendendo. Ao final de nossa curta conversa, ele nos presenteou com uma de suas obras, a foto do seu pai e sua mãe, em preto e branco.

 

Atenas é surpreendente, as vezes até esquecemos que estamos em um lugar de milênios, no berço da democracia, da medicina e da filosofia, onde nasceram as olimpíadas e primeiro centro das artes e das ciências. 

Esquecemos por pouco tempo. Basta olhar para os lados que logo aparece um vestígio de que muito já estava por ali há milhares de anos.

 

Fomos visitar o Museu da Acrópole de Atenas, criado em 1863, onde antes já existiu um santuário dedicado a Pandion. 

Nas escavações para construção do edifício do Museu, já foram encontradas várias peças, que hoje estão expostas no seu interior. Muito espaços foram preservados no local. Não é permitido fotografar no interior, não entendi o motivo. Existe uma atenta vigilância para evitar fotos.

O grande homenageado é Aristóteles.

 

 

Atenas é um lugar a ser visitado. Queremos voltar nesta cidade grande, de pouco estresse, antiga e moderna ao mesmo tempo, terra dos sábios, dos sabores, dos coloridos da cultura e da boa qualidade de vida.

 

Saímos de Atenas com gostinho de querer ficar e partimos rumo a Katerine. 

 





 

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