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10 O famoso Grand Canyon, que merece a fama que tem


 

 

Chegamos para dormir em Flagstaff, uma das cidades no Arizona que servem como porta de entrada para um dos principais cânions dos Estados Unidos.

 

 

Flagstaff traduzido para o português significa o “mastro da bandeira”. Apesar do nome estranho é uma cidade charmosa e movimentada. Já na chegada fomos brindados primeiro com uma chuva de gelo e depois com uma de neve que chegou juntar mais de 2 centímetros em cima dos carros, deixando branca as montanhas da região.

A neve caiu a noite e quando acordamos já estava derretendo, mas ainda deu para se alegrar com a novidade para nós vindos do interior do Paraná.

 

 

Passeamos pela cidade, fomos conhecer o labirinto, no observatório e já estava tarde, passeamos pelo centro charmoso e depois fomos para um daqueles espaços gigantes que abrigam lojas, mercado e restaurantes num só lugar, comum nos Estados Unidos.

 

 

 

 

 

 

Passeamos, compramos, comemos e voltamos para casa curtir o quentinho do ar-condicionado do hotel, cheios de expectativas para conhecer o famoso Grand Canyon no dia seguinte.

Chegamos na entrada do Parque, pagamos 35 dólares e entramos com o carro e um mapa não muito esclarecedor. Como em todo parque, basta seguir o fluxo e ir parando nos pontos indicados pelo caminho. Por falar em caminho, as estradas no interior do parque são impecáveis.

 

 

A vastidão do Grand Canyon impressiona. Ele tem 16 km de diâmetro e média de 1,6 km na profundidade.

Pesquisas cientificas encontraram 1.750 espécies de plantas, mais de 90 espécies de mamíferos e mais de 362 espécies de aves que vivem no Parque.

 

 

 

 

 

 

Várias tribos indígenas vivem dentro e ao redor do Grand Canyon, ainda hoje preservando suas antigas tradições. Para eles o Grand Canyon é um lugar sagrado e uma fonte de conhecimento, transmitidas ao longo de muitas gerações.

Muitos dos atos tradicionais permanecem privados e é a administração do Grand Canyon que oferece sustento espiritual e material às tribos, trabalhando para compreender suas preocupações, acomodando suas necessidades e aprendendo com seus costumes.

 

 

O Rio Colorado, com cerca de 300 metros de largura foi quem esculpiu o Grand Canyon e ainda hoje continua seu trabalho. Conforme ele passa, vai levando pedaços de terras, que desequilibram pedaços de pedra, que causam novos desmoronamentos, criando novas paisagens a cada novo tempo.

Tem um ponto de observação onde o Rio Colorado pode ser vista por mais de 150 quilômetros

 

 

 

O derretimento da neve nas montanhas rochosas após o inverno, as fortes chuvas e os ventos terríveis também continuam formando e modificando o Grand Canyon. Barulhos estranhos das mudanças constantes podem ser ouvidos no interior da grande cratera.

O rio, a chuva e o vento só aumentam a erosão e o buraco fica cada vez maior.

 

 

 

 

Os coloridos das rochas datam de 740 milhões de anos e cada camada conta historias que moldaram nosso planeta. As ondulações rochosas datam de mais de 1 bilhão de anos, de quando a vida ainda não tinha deixado os mares, contam os especialistas.

 

 

 

Apesar da geologia apontar até bilhões de anos na historia, estima-se que a cratera do Grand Canyon possui apenas 270 milhões de anos.

 

 

Por melhor que sejam as máquinas fotográficas, os fotógrafos e as fotos, jamais conseguiremos transmitir a experiencia de ficar observando a grande cratera ao vivo.

A visão nunca é igual apesar do buraco ser o mesmo. A cada ponto de observação, uma vista única, emocionante, inspiradora, onde se pode ficar horas só olhando para o horizonte, identificando os detalhes interessantes nas formações.

 

 

Algumas rochas, vistas de alguns ângulos, até parecem com algum objeto ou animal. Os índios endeusavam tais rochas acreditando que os espíritos estavam ali presentes para abençoar ou amaldiçoar, dependendo das lendas e crenças.

 

 

 

Em uma das trilhas encontramos um velho índio vendendo flautas e contando a história do seu povo e das flautas que ele fabrica. Ele tocou lindas canções e falou muito, só que, não entendemos quase nada do seu inglês misturado com seu dialeto indígena.

 

 

Uma multidão de turistas de várias partes do mundo estão todos os dias do ano visitando essa maravilha da natureza. Jamais alguém poderá calcular a quantidade de clics das máquinas de fotografia potentes e celulares que já registraram fotos dessa imensidão que encanta os olhos.

 

 

Os vários pontos de observação e as trilhas mais amadoras são devidamente protegidas e seguras, no entanto, o ser humano se arrisca tentando fazer fotos diferentes, saindo das passarelas, onde um pequeno passo errado pode se tornar uma grande tragédia.

 

 

Além dos vários pontos de observação, o parque ainda oferece lugares no meio da florestas para um pic-nic. Depois de muitos quilômetros rodando pelos encantos do lugar, encontramos um sol no frio do deserto para fazer nosso lanche.

Escolhemos uma mesa, retiramos nossa cozinha portátil e nos deliciamos com uma bela refeição preparadas com as mãos abençoadas de Ade na culinária, enquanto eu sempre de olho observando possíveis aproximação de animais. Vai que aparece um urso faminto.

 

 

Além de proporcionar grandes emoções a quem visita o Grand Canyon, ele também foi responsável por grandes mudanças nas regras da aviação, depois que um avião caiu no local matando as 128 pessoas, em 1.956. Foi a maior tragédia aérea até então nos Estados Unidos. A partir deste acidente, o congresso exigiu maior segurança aérea e muito se mudou para melhor.

Deixamos o Grand Canyon e daqui pra frente vamos recomendar a todos que venham conhecer. Tem que ser presencial a experiência. Somente os olhos podem transmitir a emoção que o corpo todo sente neste local.

 

 

 

 

 

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