Expedição América do Norte 2024 24. Passando em Regina e Winnipeg, rumo a Toronto novamente

24. Passando em Regina e Winnipeg, rumo a Toronto novamente


 

 

Saímos de Calgary seguimos rumo ao Leste e o próximo destino foi a cidade de Regina, capital da Província de Sascachevão. Cidade calma, com poucos atrativos turísticos e o que nos chamou a atenção foi o Centennial Market, um galpão com várias lojas de antiguidade, algumas com preços absurdamente baixos. Muitas obras de artes e objetos antigos que encantam quem gosta e nós gostamos muito.

Admiramos, garimpamos e compramos algumas peças.

 

 

 

A próxima parada foi já na Província de Manitoba, na capital Winnipeg, famosa por sediar jogos de inverno. O foco turístico na região, está voltado para os esportes no gelo, mais frequentada no inverno.

O centro histórico Winnipeg foi restaurado recentemente e abriga o mercado municipal com várias lojas, restaurantes, galerias de arte em um belo parque entrei os rios Red e Assiniboine.

 

 

 

 

 

 

 

Seguindo pelas belas estradas, observamos uma beleza diferente no céu da região. Parecia 3D, com núvens que pairavam no ar como se fossem pedaços de espuma.

 

 

De volta na Província de Ontário, de onde partimos meses atrás. Foi uma alegria. Ade e eu parecíamos estar voltando para casa, na verdade na casa de nossa filha Paula e nosso genro Igor que vivem em Toronto, capital de Ontário.

 

 

A primeira parada em Ontário foi na pequena e bela cidade de Thunder Bay, conhecida como uma cidade ao ar livre. Thunder Bay é também o nome da baia de cabeceira do Lago Superior e é considerada a cidade mais ensolarada do Canadá.

A estrada ficou ainda mais bela rumo ao leste. A cada poucos quilômetros um lago surgia do lado direito ou do lado esquerdo da rodovia, cada um mais bonito que o outro. Paramos em alguns mirantes para admirar com mais tempo tanta beleza.

 

 

 

 

 

 

A estrada é longa, com muitas belezas naturais e alguns trechos monótonos, sem tantos destaques. Apesar de muitos dizerem que não tem nada para ver no caminho entre Calgary e Toronto, eu digo que não é verdade. Tem uma parte sem muitos atrativos na estrada e poucas cidades, mas a maior parte do trecho tem belas paisagens, vários pontos de paradas, mirantes e pequenas cidades.

 

 

Paramos na pequena Sault Saint Marie, pacata e sem muitos atrativos. O destaque fica por conta de uma grande eclusa que serve como passagem de navios entre dois lagos de altitude diferentes.

Sault Saint Marie faz divisa com os Estados Unidos, que tem também uma cidade com o mesmo nome do outro lado da ponte. Antes de seguirmos viagem, resolvemos fazer compras no Duty Free. Foi complicado encontrar a entrada. Queriamos entrar e sair sem passar pela fronteira, mas não conseguimos. Ainda bem que o agente de fronteira facilitou nossa vida e nos deixou passar pela fiscalização sem ter que mostrar documentos ou justificar a viagem na aduana.

Pior ainda. Escolhemos alguns produtos e na hora de pagar ficamos sabendo que só pode comprar quem seguir para os Estados Unidos. Não pagamos, não levamos e voltamos para o Canadá.

 

 

Os lagos acabaram e a estrada ficou monótona, sem atrativos ou sequer um posto de combustível ou uma cidade para um lanche ou para usar o banheiro.

Como nas estradas que passamos não vimos ninguém parando na beira da estrada para fazer xixi, também não paramos, até então. Como a situação apertou, não teve como adiar. Após quase duzentos quilômetros sem um local para parar, resolvi entrar num pátio um pouco fora da estrada, onde haviam algumas árvores e poderia ser o local ideal para nosso desague, só que não.  Quando vi no terreno recoberto com pequenas pedras e rastros de outros veículos, entrei e o pior aconteceu. O carro atolou as rodas na camada de pedras e ficamos presos.

Como já disse, numa viagem é preciso um bom planejamento e sorte. Neste caso, nosso planejamento era fazer xixi num pátio com muitas árvores, escondido da rodovia. Deu errado, atolamos. Ai veio a sorte. Ali bem próximo, uma equipe de manutenção da estrada foi nossa salvação. Pedi ajuda e vieram com um enorme trator que desencalhou o carro. O prejuízo não foi tanto, só continuamos com vontade de fazer xixi e em apenas 30 minutos depois, estávamos de volta à estrada.

 

 

 

Só para registrar, em menos de 2 quilômetros apareceu o primeiro posto, com restaurante com banheiros limpos e depois outro e mais outro e assim seguimos passando por dezenas de pequenas cidades, uma perto da outra, estradas bonitas, até chegarmos em Toronto novamente.

 

 

 

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