Chegamos em Chicago e de cara pegamos um enorme engarrafamento que nos prendeu por mais de uma hora. Como no hotel que reservamos tem uma cozinha compacta, fizemos o check-in e saímos para comprar comida no mercado. Conforme o tempo vai passando, cada vez mais ficamos com saudade do nosso tempero tradicional, por isso, sempre que possível alugamos quartos de hotel com cozinha compacta. Nada melhor do que o tempero da Ade. Compramos saladas, arroz, feijão e carne e voltamos para o hotel fazer nossa própria comida.
Dia seguinte fomos ver lojas e alguns dos pontos mais conhecidos da cidade. Entramos num parque, numa rua sem saída e na volta tudo engarrafou e lá se foram quase duas horas até pegarmos o trânsito livre novamente.
Enquanto parados, apreciamos a paisagem e o estilo das pessoas caminhando pelo parque.
Era domingo e a cidade estava muito movimentada, com pessoas e carros por todos os lados. Sem conhecer onde estacionar, próximo de onde queríamos, paramos em alguns lugares por tempo curto, sem sair de perto do carro e rodamos bastante pelas ruas até voltarmos para o hotel já escurecendo.
Passear de carro pode ser um pouco cansativo, mas é oportuno para ver muito mais pontos interessantes. Enquanto eu fico atento ao trânsito, Ade observa, tira fotos e comenta o que esta se passando pela janela.
Na segunda-feira fomos novamente para o centro da cidade e o dia estava calmo, sem muito movimento. Paramos num estacionamento e começamos a rodar a pé pela cidade em busca de alguns dos pontos mais visitados.
Em frente ao Museu de Arte Moderna encontramos a placa que indica o início da Rota 66. Muitas pessoas param para fazer uma foto com a placa da estrada mais emblemática do planeta.
Paramos para comprar café e tomar andando pela rua, como tantos fazem por aqui. Entramos em muitas lojas e admiramos muito a arquitetura imponente da cidade que simboliza a riqueza do lugar.
Na loja da Apple um encontro de aficionados pela marca da maçã. Lá estão todos os produtos e você pode pegar, testar, comprar e ainda tem aulas sobre a utilização dos aparelhos e aplicativos.
Encontramos com nosso filho Hugo e continuamos o passeio pelo centro da cidade. Ficamos um bom tempo no Millennium Park, um espaço público com mais de 100 mil metros quadrados. O parque foi inaugurado em 2004 e o local tornou-se uma das áreas residencial e comercial mais valorizadas de todo País.
Uma das principais atrações e um enorme “feijão de inox”. O nome da escultura é Cloud Gate, composta por 168 placas de aço inoxidável polido, medindo 10 metros de largura, 20 de comprimento e 13 de altura. A obra foi inspirada no mercúrio em estado líquido e só depois de pronta, ganhou o apelido de The Bean (o feijão).
No parque tem também um enorme palco para shows, muitas outras obras de arte e um belo jardim de tulipas. O feijão é o que chama mais atenção dos turistas pelas suas possibilidades fotográficas únicas. No dia que passamos ela estava em manutenção.
A cidade é um modelo de urbanidade (se é que existe esta palavra). Calçadas planas, floridas, lojas e restaurantes com muita beleza na arquitetura.
Pegamos o carro depois de 6 horas passeando a pé. O estacionando custou 42 dólares, pouco mais de 200 reais (viche!).
Fomos para Museu de Ciências e já na entrada ficamos encantados com o que encontraríamos lá dentro. Na hora de comprar o ingresso a moça nos informou que o museu fecharia em meia hora. Desistimos de entrar mas deu para se divertir um pouco na loja de presentes e na exposição que contra a história dos trens, que estão no salão de entrada do museu.
Tem um trem inteiro no saguão e olha que o saguão está a três andares abaixo do piso. Como levaram este trem até lá eu não sei. Eles colocaram um vagão de cada utilidade no trem, tal qual era no passado. Um de correios, um de carga e outro de passageiros.
Ao lado e no fundo, onde tem um espaço mais turístico em um dos vagões de passageiros tem um painel do lado de fora que passa imagens dando a impressão que o trem está andando. Muito legal.
Este é o Zephyrs, o trem que revolucionou os Estados Unidos. Ele foi desativado em 1960, por conta do avanço das rodovias. Ainda hoje os trens cortam os Estados Unidos por todos os cantos levando cargas e passageiros. As correspondências, motivo principal da criação dos Zephyrs, agora são transportadas por outros meios mais rápidos.
Depois aproveitamos para apreciar a arquitetura do museu. Desta vez não deu para conhecer, quem sabe na próxima.
Saímos do museu sem conhecer as maravilhas que devem estar expostas e voltamos para cidade fazer compras em lojas com roupas de qualidade. Eu me canso de olhar mas Ade se diverte olhando a qualidade e se encantando com os preços. Na saída sempre vem junto algumas peças. Até o final da viagem não sei onde vai caber tanta coisa.
Nos despedimos do Hugo, que fica em Chicago por mais um dia, voltamos para o hotel e agora vamos seguir para Saint Louis, no Mississipi.