Expedição pelo Brasil 2023 7 CHAPADA DAS MESAS, pouco conhecida, mas muito visitada

7 CHAPADA DAS MESAS, pouco conhecida, mas muito visitada


 

A Chapada das Mesas é um paraíso na Terra que fica no Sul do Maranhão. Compreende uma área de 160 mil hectares e abriga vários municípios. Os mais famosos são Carolina e Riachão, onde se concentram grande parte dos locais para hospedagens e dos atrativos da natureza.  O Parque guarda uma diversidade de cachoeiras, poços, grutas, cavernas, florestas, sertões e muitas montanhas de cume plano. No parque tem 89 cachoeiras e mais de 400 nascentes.

As montanhas com cume plano, que deu o nome a Chapada das Mesas por parecer com uma mesa, óbvio, tem algumas montanhas com centenas de metros de extensão e mais de até 300 metros de altura.

Que são formações de arenito eu aprendi. Que são montanhas eu percebi. Só não encontrei uma explicação convincente do motivo que elas ficaram assim, no formato de mesas. Será que aqui já foi mar? Seria campo de pouso de naves extraterrestres? Ou foi simplesmente o acaso da natureza. Mas por que somente nesta região? Quem será que passou o facão nos cumes das montanhas? E onde estaria este facão gigante. 

 

 

A região é cheia de mistérios e pouco se contam sobre oque provavelmente aconteceu por aqui.  Veja por exemplo esta montanha que muito se parece com uma pirâmide. Certamente nunca foi uma pirâmide, pois se fossem, os arqueólogos já a teriam catalogado.

 

 

Fomos para acompanhar num camping bem avaliado, mas bem rústico e longe de tudo. Não ficamos e procuramos outra opção e encontramos um complexo muito bem estruturado, com piscinas, cachoeiras, cabanas, restaurantes, várias trilhas, teleférico e tirolesa. Não é um camping é um resort, mas permitiram que a gente dormisse no pátio a um valor de 100 reais por noite, com direito a torneira e tomada de energia, tudo que precisamos, e ainda usar toda comodidade coletiva.

 

 

 

 

 

 

A Noite foi relaxante e antes de dormir, nosso presente foi admirar o belo sol se esconder por detrás da montanhas cortadas. Mais um espetáculo para nossa coleção.

 

 

 

No complexo paga-se um valor para a entrada, outro para dormir e outros valores para cada cachoeiras ou atrativos dentro do parque. Um passeio completo com pernoite numa cabana e todos atrativos, fica mais de mil reais para um casal.

Mas nem tudo é pago. Caminhando por entre os chalés, encontramos muitas árvores com cajús maduros, grandes e pequenos, vermelhos e amarelos, todos suculentos, doces e de graça, só tem que apanhar no pé ou pegar os que caem no chão.

 

 

Na piscina fizemos amizade com uma menina de 10 anos, que estavam com seus pais que ficaram o tempo todo fora da piscina, olhando o celular. Sorte a nossa. A menina sozinha na piscina foi nossa companhia por horas. Eu e Ade ensinamos ela a nadar, mergulhar, assobiar, contamos piadas e historias, fizemos disputas e foi bem divertido. Claro, dois velhinhos brincando na piscina com uma jovem garota, quem cansou fomos nós.

 

 

Amanheceu com chuva, uma benção por aqui. Demorou pouco e logo o sol tomou seu lugar. Saímos pela estrada afora, rumo a cidade de  Riachão e as atrações pelo caminho.

 

 

A primeira parada foi para visitar o Portal da Chapada, uma área administrada pela prefeitura que tem ainda muitos planos de turismo para o local. A vista é linda, mesmo que neste dia não havia o brilho do sol, mas nem por isso deixou de ser uma linda vista.

 

 

 

 

Na saída do Portal encontramos uma família que seguem viagem para visitar parentes e pararam para conhecer os encantos do Portal. Eles estavam fazendo um lanche e Ade brincou que também queria. Eles insistiram até que nós aceitamos comer bolo de mandioca e bolo de queijo, com suco de uva. O pai, marido e sogro de todos nos deu algumas dicas sobre a qualidade das estradas na região. Depois todos se interessaram e foram visitar nossa casa e ficaram encantados.

 

 

Na segunda parada fomos rever as cachoeiras gêmeas, uma das mais belas que já vi. São duas quedas d’água consistentes, que escorre no Rio Itaperucu a pouca profundidade, facilitando muito o banho para os banhistas.

 

 

 

Quando estivemos aqui em 2012 ainda era natureza pura, estrada de chão para chegar é apenas uma lanchonete próximo as cachoeiras. Agora o asfalto chaga até na porta, outras lanchonetes surgiram e até um edifício residencial foi construído a menos de 200 metros das belas quedas d’água.

 

 

Paramos na cidade de Riachão para um lanche na padaria e seguimos para dormir em outro complexo que enaltece a natureza. Ficamos com dúvidas de ir, por conta da qualidade da estrada, sem asfalto, mas resolvemos ir. Foram 15 km de estrada de terra e com muitas irregularidades. Dirigi a 20 km/h ou menos para poupar a Caca que mesmo num calor de 35 graus, tremia toda por conta das costelas de vaca, sem contar a poeira. 

Ao chegarmos na recepção e tentei estacionar no pátio do hotel e não foi permitido.  Acho que o gerente até deixaria, não fossem as ordens da patroa, que vive em São Luiz e vigia o tempo todo com câmeras espalhadas por todo complexo.  Ele nos orientou sobre o local e que poderíamos dormir com água, energia e vigilância, no estacionamos, ao lado do portão principal, no estacionamento do lado de fora.  Estacionamos, tomamos um banho e fomos jantar no belo restaurante do complexo. Antes do jantar, tomamos um drink e assistimos um show com cantores regionais à beira da piscina. 

 

 

Dormimos bem e no dia seguinte, sábado, logo pela manhã começaram a chegar turistas da região, em ônibus lotados para se banhar nas cachoeiras. Nos disse um funcionário que chegariam 8 ônibus naquele dia, cada um com mais de 40 pessoas. Logo também chegaram os carros lotados por famílias em busca das belezas do local. 

Pagamos a entrada, meia como sempre, e descemos pelas trilhas todas calçadas com madeiras e bem sinalizadas. São 800 metros de caminhada, entrando numa fenda que surgiu na superfície de terra, que chega a mais de 400 metros, revelado os encantos do local. 

O Poço Azul é a principal atração e que o nome ao complexo que, atém das cachoeiras e cavernas, tem cabanas, piscinas, bar molhado e restaurante.

 

 

Ver o Poço Azul ao vivo é bem melhor, claro. Posso garantir que a água realmente lembra muito a cor azul e é só um poço com essa coloração em toda a fenda e na região. Apesar de na foto parecer verde, ao vivo lembra muito o azul.

 

 

 

 

Nós chegamos cedo no Poço. Logo começaram a chegar gente e ficou quase impossível fazer uma foto solo, só você e o Poço Azul, mas nós conseguimos. Quem deseja exclusividade nas fotos, melhor vir no meio da semana. Nos sábados, domingos e feriados passam de mil visitantes por dia.

Eram tantas pessoas que o Poço Azul ficou todo colorido.

 

 

 

São várias cachoeiras com águas de temperatura agradável, propícia para o banho. Testamos quase todas.

 

 

 

 

 

 

Uma das cachoeira  tem uma curiosidade. Com um pouco de imaginação, nota-se o perfil de uma figura feminina que dizem ser de uma santa. Dependendo do ângulo notei que a parte glútea da santa é muito bem torneada e grande, como é pecado falar mal dos Santos, peço perdão, mas a bunda dela é grande, é bonita e durinha como uma pedra. É só brincadeira, mas parece mesmo com um perfil feminino entre as águas.

 

 

Na fenda da natureza que gerou o poço azul tem também uma enorme, misteriosa e amedrontadora caverna.

 

 

Voltamos para o almoço, self service muito bem preparado e a um valor compatível. Depois do almoço procuramos um lugar tranquilo e descansamos um bom tempo, no calor do Maranhão, ventilado pela brisa seca do sertão. 

Antes fui ao banheiro e me deparei com essa curiosidade. Mulheres bonitas espiando a gente fazer o número 1.

 

 

A noite no restaurante uma dupla encantou a todos com músicas variadas e de bom gosto. Foi agradável uma noite com som ao vivo antes de dormir. 

 

 

Chega de tanta beleza, precisamos continuar a expedição pelo Brasil. Agora vamos atravessar o Estado do Maranhao do sul para o norte, até São Luiz.

 

 

 

 

 

 

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