Sevilha, no sudoeste da Espanha, povoada desde 13 séculos a.C., é a quarta maior cidade espanhola. Ao longo de sua história, já pertenceu a vários povos até ser conquistada definitivamente pelo reino espanhol.
Chegamos ao entardecer, nos instalamos em um hotel central e fomos passear pelas margens do Rio Guadalquivir, com suas belas pontes, que convidam para um retrato.
Em frente, uma homenagens aos grandes toureiros com fama de heróis nacionais.
Chegamos na Torre del Oro, passeando despreocupadamente pelas ruas com pouco movimento, com uma fina garoa que sequer conseguia esconder a lua.
Após um belo café da manhã, saímos novamente rumo à Torre del Oro, admirando a cidade ainda molhada pela garoa e muito frio.
Passamos novamente em frente a Praça dos Touros onde, além dos toureiros heróis, ficam também belas estátuas de bronze, homenageando às mulheres vestidas com o traje típico do Flamenco, folclore da cidade, com suas saias rodadas, que sapateiam e repicam suas castanholas.
A Torre del Oro foi erguida para vigiar possíveis invasões que pudessem chegar pelo Rio. Da torre saiam gigantescas correntes que cruzavam o rio e impediam a passagem dos barcos invasores, que eram atacados naquele local.
Posteriormente serviu como prisão e, apesar dos boatos, a torre nunca serviu para guardar o ouro e a prata que chegavam nas embarcações, vindas principalmente do Brasil. Atualmente abriga um museu naval.
Hoje o Rio passa lentamente, separando a cidade com sua águas límpidas, mas interligadas por belas pontes, onde namorados e esportistas se encontram.
As pontes serviram e ainda servem como importante meio de transporte e turismo para a cidade.
Embarcamos no ônibus de turismo oficial da cidade, ao lado da Torre del Oro, já com a idéia de algumas paradas ao longo do caminho.
Primeira parada foi na Praça da Espanha, no Parque de Maria Luisa, onde um belo conjunto arquitetônico e artes na decoração encantam turistas de todo mundo.
A praça foi construída por ocasião de uma exposição internacional, em 1929, muito grande e espaçosa, ricamente adornada, possui uma fonte muito bonita no centro e está rodeada por um canal de águas, onde acontecem passeios de barcos.
O monumento retrata em azulejos coloridos, todas as províncias da Espanha e cenas de grande relevância do passado.
A praça transmite alegria. Foi muito agradável olhar tudo na boa companhia de Ade, Isa e Neuza, reparando detalhes e se divertindo com as fotos. Até a senhora da limpeza foi motivo para uma pose.
Ao lado da praça, fomos visitar uma galeria de arte, com obras sem muita expressão, ou talvez, somente ofuscada pelo belo edifício.
Voltamos para o ônibus e concluímos o percurso da rota turística, passando pelos principais pontos turísticos da cidade, admirando edificações centenárias, bem preservadas e a modernidade buscando seu espaço em torno do centro histórico.
Passamos pela frente a Puerta de la Macarena, que foi a principal porta de entrada da antiga cidade muralhada, construída no reinado de Julio Cesar. Uma das lendas conta que o nome da porta foi uma homenagem à Macaria, filha de Hércules, fundador da cidade. Por esta porta, passaram vários conquistadores e, no muro ao lado, aconteciam fuzilamento dos rebeldes de cada conquista.
Hoje a porta é considerada patrimônio histórico e ponto de partida para a maior celebração religiosa da cidade, que ocorre durante a Semana Santa.
Atrás desta fonte fica um enorme edifício onde existia uma fábrica de tabacos, responsável por grande parte da produção na Europa de séculos passados. A fábrica empregava grande parte da população, hoje está desativada e aberta somente para visitação.
Pela cidade, nas paredes das casas, estão painéis de azulejos coloridos, deixados pelos Árabes, decorados com temas religiosos. Vimos vários deles, todos belos e muito bem decorados.
Depois passamos por um pequeno edifício em forma de castelo, construído para ser ponto de vigia, que depois se tornou palco de uma bela história de amor, entre o Rei Afonso XII e a Rainha Maria Mercedes.
Diziam que o sol na região de Andaluzia, tinha o poder de curar. A Rainha já muito doente, passou ali longos períodos, tentando se recuperar de uma doença, que mais tarde a matou. Durante este período, quando não recebia a visita do Rei para encontros de amor, a Rainha ficava costurando para ocupar seu tempo, dai vem o nome do mini castelo, El Costurero de la Reina ou A Costura da Rainha.
Por último paramos na Catedral de Sevilha, a maior catedral gótica do mundo, construída onde existia uma mesquita dos Mouros.
Entramos para conhecer a famosa Catedral, terceira maior do mundo em tamanho. De todas que visitamos na Europa esta foi a de ingresso mais caro, mas valeu cada centavo.
Por dentro é enorme, cheia de obras de arte, relíquias da igreja e restos mortais de ilustres do passado, como reis, clérigos e navegadores, incluindo Cristovão Colombo, importante navegador, discípulo de Américo Vespúcio.
Vespúcio, que também viveu e morreu nesta cidade, foi o grande mestre dos navegadores. Por conta de suas importantes contribuições no descobrimento de novas terras. A nome do continente América foi em sua homenagem. O nome feminino foi para continuar a tradição dos demais continentes que já tinham nomes de mulheres.
Vários relíquias estão guardadas no interior da Catedral e, alguns de seus vários altares, ricamente decorados, são recobertos com ouro, prata, pedras preciosas ou madeiras nobres.
Aqui está um dos mais belos órgãos de tubos que já vimos. São quatro paredes para sustentar as centenas de tubos, que não ouvimos, mas certamente encanta os ouvidos e a alma de quem tem o privilegio de lá estar quando eles tocam.
Subimos na Torre, com 36 rampas inclinadas, que compensam o esforço pela bela visão da cidade vista do alto.
Dizem que as tapas, especiaria culinária mais degustada na Espanha, foram inventadas em Sevilha. Pelas ruas centrais estão muitos bares que expõem suas tapas em enormes balcões.
Até tentamos provar as tapas, mas o atendimento no bar que nos entramos foi péssimo e preferimos, já no final da tarde, saborear um excelente arroz sevilhano e um delicioso prato com servos assados.
Chegamos para conhecer o Palácio Real Alcázares Reales, originalmente uma fortaleza dos Mouros, mas os portões haviam fechado naquele instante e não foi possível conhecer mais esta bela atração de Sevilha.
Continuamos nosso passeio pelas ruas pedonais do centro histórico, onde um mapa de nada adianta, é preciso se perder para encontrar.
Eu, Ade, Isa e Neuza, nos divertimos muito nestes dias em Sevilha, uma cidade para ser colocada no roteiro de todos os turistas que apreciam o belo e a história milenar.
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