Saída da Guarapari com sol e chuvas esparsas pela estrada. Paramos para comer tortas de bacalhau e seguimos passando pelas belas cidades de Vila Velha e Vitória, rumo a Conceição da Barra.
Saímos para andar a pé pela cidade, limpa, antiga com um cais no rio que desagua no mar e gente pacata. A maioria das casas são de veraneio e pertencem a mineiros, capixabas, goianos ou brasilienses. Carne fresca no píer do rio e um siri mordeu o pé da Ade que quase se atirou no rio. Eis a cara do meliante e o local do ataque.
Jantamos no hotel uma moqueca capixaba feita por uma senhorinha que adora cozinhar. Em Marataizes pagamos 120 reais na moqueca aqui foi 55.
A praia deserta com água morna que produz uma deliciosa espuma muito branca. A tentativa de aterro na praia central nao deu muito certo. O mar está tomando seu lugar destruindo muros, árvores, lanchonetes e casas. O cenário é de destruição.
Caminhamos 7 km pela praia até um rio que forma um mangue e desagua no mar. Escrevemos e fizemos esculturas na areia e tomamos banho em piscinas naturais que se movimentam na praia.
Paramos 3 horas conversando com um casal de São Paulo, Orlando e Sônia que também estão aposentados e viajam sempre, ora de carro ora de moto. Falamos sobre viagens, dicas de pousadas, restaurantes e sobre a vida em conversas descontraída e agradável.
Pedimos a cozinha do hotel emprestada, fomos ao mercado e a Ade fez um macarrão com linguiça ótimo. A Karol, recepcionista do hotel, comeu com a gente. A Ade ficou conversando na portaria com ela até tarde e eu editando filme no Imovie.
A Ade acordou a noite com medo. Além do clima de terror na decoração e de abandono, fiquei preocupado com a segurança do local. O vigia tranca a portaria e nos ficamos fora perto da piscina de fácil acesso pelas ruas laterais. No outro dia fomos embora pela falta de segurança e pelo medo da Ade. Vamos entrar na Bahia.