Chegando em Belém um verdadeiro assédio dos taxistas, insistindo para ser o escolhido. Em um momento a policia precisou intervir quando dois motoristas discutiam de forma acirrada para ver quem iria levar 4 estrangeiros que chegaram da ilha. Pelas ruas o assédio continua. Taxis por todo lado e quase todos buzinam pescando clientes. Por esta e por outras que vivenciamos aqui, destaco o clima de cidade grande que muito lembra uma metrópole do futuro onde o caos já começou a se instalar.
A tarde passeamos juntos, por prédios históricos que hoje abrigam órgãos oficiais e museus.
Novamente passamos pela Praça da Sé, hoje com muito movimento pela comemoração da Paixão de Cristo.
A igreja das Irmãs Carmelitas, que sempre fica fechada, hoje abriu suas portas para oração dos fieis. Entramos e conhecemos um valioso acervo de madeiras nobres, esculpidas por índios e escravos, a espera da restauração. O cupim está engolindo uma obra de arte gigante no tamanho, na quantidade e na qualidade dos entalhes. Não podem ser fotografadas e muitas peças já foram retiradas. A obra é impressionante. Dá orgulho de ver.
Durante o passeio fomos inundados pela cultura e conhecimento da região do Robson, que nos contou detalhes das ruas e dos casarões antigos da cidade. Esta foi a primeira rua da cidade.
Fica aqui registrado o nosso mais puro agradecimento pela receptividade da família que tão bem nos recebeu e desejar todo sucesso e felicidade a todos.