A moça no guichê do teleférico nos informou que a neve estava muito forte lá em cima e que não daria para ver quase nada. Ingresso caro, pouca visão, dúvidas se subir ou não.
Como nós queríamos mesmo era brincar na neve, lá fomos nós e mais dois brasileiros que conhecemos na estação, que também estavam indecisos.
Entramos em um teleférico e subimos montanha acima em busca de uma nova aventura, conhecer a neve.
Subimos até 3.842 metros de altitude, curtindo a bela visão da cidade que desaparecia com as nuvens, enquanto o teleférico subia.
No trajeto várias montanhas e abismos nos impressionavam, tudo coberto com o branco da neve que exigia o uso de óculos de sol para amenizar um pouco o brilho.
Paula já viveu numa estação de esqui e aqui, só saia para tirar fotos. Eu , Ade e dois novos amigos, ainda não conhecíamos a neve caindo com tanta intensidade e nos divertimos muito. Em verdade, rimos até sozinhos.
Esta é uma plataforma de vidro, que fica sobre um abismo, onde os visitantes pousam para fotos. Dá medo, é muito alto.
Em um momento o sol quase apareceu, aumentando ainda mais o branco extasiaste da neve. Logo as nuvens voltaram e despejaram mais neve para nos encantar.
Que me desculpe o frio mas nos queremos mesmo é brincar na neve e foi o que fizemos. Fizemos bonequinho, guerra de neve, só que bem pouquinho por que estávamos sem luvas e os dedos rapidamente congelavam e ficavam doloridos.
Na próxima vamos nos equipar melhor.
Arrumamos as malas e partimos para um novo destino. Passamos por montanhas com curvas sinuosas, por pequenas vilas e curtimos muito a paisagem da vida rural, ora nas estradas da Suiça, ora nas estradas da França.
Paramos em uma pequena vila na França, provamos e compramos queijos de um sabor inigualável.
A proprietária se divertiu tentando falar o nosso português e nós tentando falar o francês regional dela. Ao final nos entendemos e ela até pousou, meio ressabiada, para um foto em frentes aos seus queijos gigantes e saborosos.
Pela estrada afora, chegamos na bela cidade de Dijon, onde uma parada foi obrigatória.
Pela bela cidade, sentimos o perfume agradável que encantou nosso odor e sua arquitetura antiga e detalhada, encantou nossa visão.
Paramos em um local no centro da cidade que quase tudo se chama Darcy. Lembramos logo de minha simpática e querida irmã que mora em Maringá, que nos deu saudades.
A cidade de Dijon, destruída por um grande incêndio no ano de 1.137 e sobreviveu a duas grandes guerras, foi reconstruída e hoje guarda as lembraças em seus monumentos. Agora é uma cidade moderna, com praças encantadoras e um transporte urbano digno de ser seguido, inclusive pela nossa bela Curitiba, que possui um dos melhores transportes públicos do Brasil.
A famosa mostarda é plantada e importada do Canadá para a França. Dijon somente domina a arte de processar o produto e colocá-lo no mercado mundial com maestria.
Na saída, a Ade e a Paula me fizeram voltar para registrar um foto delas na placa da cidade da mostarda mais famosa do planeta.
Vale destaque também para o tipo de vaso sanitário instalado. Este tipo de vaso proporciona a melhor posição, mais ergonômica, que mais facilita a execução de uma das necessidades básicas mais importantes do ser humano.
Há que se treinar o agachamento.