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19 A charmosa Seatle


 

 

Seattle fica no “Puget Sound”, uma gigante enseada no noroeste dos Estados Unidos, cercada de águas, montanhas e florestas perenes. São milhares de acres em parques e os moradores aproveitam caminhando, correndo, andando de bicicleta, de patins ou simplesmente deitados nas gramas dos jardins bem cuidados.

 

 

O hotel que reservamos fica na região metropolitana, às margens de um dos muitos lagos que cercam Seatle. Está foi a vista que desfrutamos de dentro do quarto durante nossa estadia. A cada hora que a gente olhava a paisagem estava linda com diferentes cores.

 

 

 

Para chegarmos no centro de Seatle, entramos num Ferry e atravessamos pelos canais formados pelas entradas das águas do mar, formando lagoas e estreitos como se fossem rios. Até posso dizer que parece um Delta invertido. Não é um rio que se espalha para entrar no mar. Aqui é o mar que se espalha para entrar no continente.

Embarcamos no grande navio carregado de carros, motocicletas, bicicletas e pessoas, seguindo seu trajeto mostrando pelas janelas e pelo convés, belas mansões com praias particulares e luxuosos barcos de lazer. Dentro do navio tem confortáveis poltronas, bancos do lado de fora do salão, lanchonete com muitas opções de comidas e bebidas, banheiros e tudo muito bem cuidado.

 

 

 

 

 

No centro de Seatle procuramos um lugar para estacionar que, apesar de muitas opções, os preços por hora são bem altos. Estacionamos na rua, onde só é permitido ficar por duas horas e fomos conhecer a primeira atração que escolhemos, o bonito, diversificado e divertido mercado municipal.

 

 

 

Como em tantos outros mercados municipais, o grande destaque são os peixes e frutos do mar. Claro que nesta região, o grande destaque fica para o salmão. Tem de todos os tamanhos e de várias formas de preparo para o consumo. A lagosta, o camarão e os caranguejos também chamam a atenção pelo tamanho.

O King Crab, carangueijo gigante, iguaria local, chegam a pesar até 10 quilos, com patas de até 1 metro de comprimento.

 

 

 

Numa das peixarias os visitantes param para assistir um teatro dos vendedores. Eles gritam o tempo todo e um arremessa o salmão para o outro a longa distancia. Apesar de radical, naquele dia não deixaram nenhum peixe cair.

 

 

Além de artesanatos, roupas, jóias, flores e condimentos, o mercado atrai muita gente por conta das comidas tradicionais, feitas na hora e vendidas em pequenos espaços. Em alguns lugares fazem filas para comprar e comem na rua mesmo.

 

 

 

A fila maior e mais tradicional do mercado é a da Starbucks, a cafeteria que começou em Seatles, no inicio dos nos 70, numa parceria entre três homens apaixonados por café que decidiram que iriam vender os melhores grãos do mundo, torrados na hora.

Um amigo sugeriu que o nome deveria ter as letras “st” no início para ser um nome forte. Depois de muitas pesquisas surgiu o o nome Starbucks, inspirado numa personagem do livro Moby Dick. O logotipo é uma sereia com duas caldas.

Por conta da quantidade de pessoas apaixonadas por cafés,  (Coffee losers), Seatle é conhecida também como a Capital do Café nos Estados Unidos e um dos principais centros de torrefação do mundo todo.

 

 

Aqui no mercado municipal, foi criada a primeira Starbucks, que no inicio era só para vender café torrado na hora para as pessoas tomar em casa. Depois começaram a servir o café pronto e hoje é a maior rede de cafés especiais, com mais de 30 mil lojas em todo mundo.

A aceitação foi tanta pelos clientes que a Starbucks passou a ser um sinônimo de qualidade e vende vários outros produtos com a marca da sereia de duas caldas. Turistas fazem filas enormes para tomar um café ou adquirir um produto na primeira loja da Starbucks.

 

 

Não esperamos na fila demorada para entrar, mas fomos agraciados com um café gelado da marca, servido na rua por uma das funcionarias.

 

 

Seatle é também sede de outras grandes marcas como a Boing, a Microsoft e a Amazon. Não sei se a cidade dá sorte para marcas mundiais ou os mentores das grandes ideias comerciais escolhem a bela Seatle para viver.

 

 

O “Space Nedle”, que significa “agulha do espaço”, é o monumento mais famoso da cidade, com 184 metros de altura, 42 de largura, pesando mais de 8 mil toneladas, construída para suportar ventos de até 320 km/h e terremotos de até 9.0 de magnitude.  Ele ainda não foi testado. A torre foi inspirada no desenho animado Os Jetsons, de 1,962.

O elevador leva 44 segundo até o topo e desce a uma velocidade de 16 km/h. Em épocas de nevascas,  o turista que vê a neve cair a uma velocidade de 5km/h, tem a sensação de que a neve está subindo em vez de descendo.

 

 

 

A gigante, também conhecida como obelisco espacial, fica numa praça com várias outras atrações, como um bela fonte de águas onde as pessoas podem se molhar, um museu de peças de vidros, outro museu da art pop, dentre outros atrativos que atrai a população e visitantes para admirar as atrações e belezas do parque ou participar de festas e convenções.

 

 

 

Quem nasce em Seatle é seatleite e, ao contrário do que muitos pensam, a capital do Estado de Washington não é Seatle e sim Olympia, que fica a 100 km de Seatle.

A bela Seatle tem as portas abertas para os imigrantes, especialmente os asiáticos que somam 15% da população. A arte acompanha a diversidade cultural e tem até um bairro, também muito bonito, onde se concentram várias estátuas espalhadas pelas ruas. A mais famosa delas é a de um gigante esmagando um fusca, que fica em baixo de um viaduto.

 

 

Passamos para conhecer um interessante projeto de engenharia, uma eclusa que controla a elevação das águas doces com as águas salgadas, permitindo que navios circulem pelas duas águas, que estão em níveis diferentes.

A obra foi feita em 1.917 e, além de possibilitar a navegação, se preocupou com os peixes e construiu uma escada para a migração.

 

 

Deixamos Seatle com vontade de ficar mais e até de morar nesta bela cidade, com gente alegre e um ambiente propicio para se viver com qualidade em meio a exuberante natureza. Seatle é a porta de entrada para o Alaska e também conhecida como a Cidade Esmeralda, por conta do tom de verde das folhas dos pinheiros.

A natureza por aqui é tranquila e respeitada, apesar da preocupação com o vulcão ativo no Mount Rainier.

Conta a lenda que um dos orgulhos da população é nunca usar guarda-chuvas. Se ver alguém com um, pode apostar que é turista.

 

 

Depois da ótima estadia em Seatle, seguimos rumo a Vancouver, voltando para o Canadá.

 

 

 

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