Expedição América do Norte 2024 21. Pelas estradas das montanhas geladas

21. Pelas estradas das montanhas geladas


 

 

Deixamos Vancouver e seguimos por belas estradas rumo ao Leste, pelo Sul do Canadá. No primeiro dia pegamos muita chuva pouco deu para apreciar da paisagem. Ainda encontramos vários pontos de reformas na estrada com barreiras de pare-siga.

 

 

A viagem não foi muito agradável por que ainda estávamos bravos com um hotel, ainda nos Estados Unidos, que não fez o estorno do depósito de 100 dólares, que quase todos hotéis cobram por aqui, para caso você danifique alguma coisa eles abatem desta taxa. Se ficar tudo bem, eles devolvem a taxa no check out, desta vez não devolveram.

A chuva apesar de boa, torna a estrada mais perigosa e a tensão aumenta, por isso, resolvemos parar para dormir em Hope, uma pequena cidade no meio das montanhas com gelo no topo.

Dia seguinte o tempo melhorou e seguimos apreciando as belas imagens da estrada.

 

 

 

Rodamos pouco mais de 400 km e paramos novamente para dormir no meio das montanhas. Escolhemos um bom hotel equipado com cozinha na pequena cidade de Revelstoke, compramos comida no mercado, um vinho e apreciamos as montanhas geladas da janela do nosso quarto.

 

 

 

Fomos passear a pé pela bela cidade entre montanhas com gelo no topo, cortado pelo Rio Columbia, importante rio para geração de eletricidade na região.

Apesar da cidade estar às margens do rio, tem poucos pontos de acesso para banhistas. Também não precisa mesmo, a água é gelada. Tem uma bonita pista para caminhada e nós seguimos por ela, apreciando a bela vista do rio e das montanhas. Tem muitos bancos esperando quem quer sentar.

 

 

 

 

A pequena cidade com menos de 10 mil habitantes, já foi importante no desenvolvimento da região com a chegada dos trilhos de ferro. Hoje é importante pólo no beneficiamento da madeira de árvores decepadas nas montanhas e transportadas pelo Rio Columbia. São muitas árvores, chega a dar dó. Com certeza, todas serão transformadas em utilidades.

 

 

Quando saímos da trilha, entrando na cidade pelo outro lado, encontrei esta curiosidade. Um limpador de sapatos com uma placa explicando a importância de escovar os calçados antes de entrar nas trilhas.

Segundo informa a placa, os calçados podem trazer sementes do bálsamo do Himalaia, que já existe em várias regiões por aqui. A erva daninha do Himalaia, apesar de ter o bonito nome de bálsamo, pode danificar o ecossistema e prejudicar a economia da cidade. Todo cuidado é pouco.

 

 

No centro da pacata cidade que tem medo do bálsamo do Himalaia, apesar do sol brilhar fazia muito frio. Entramos num restaurante e lá saboreamos uma das melhores sopas que já provamos nesta viagem.

Chegamos no hotel e conferimos o aplicativo que marca a distancia percorrida, que mediu 11,4km, muito importante para quem está a maior parte do tempo dentro do carro ou dormindo.

Nossa mente está boa com tantas novas informações que vivenciamos durante a viagem e, para nosso corpo, sempre que possível praticamos uma boa caminhada, depois reclamamos das dores, mas sempre repetimos.

 

 

Encontramos uma placa curiosa, mas que assusta. Acho que eles frequentam a cidade também.  A placa avisa que tem urso na área e pede para que as pessoas protejam todos atrativos de urso.

 

 

Deixamos Revelstoke e seguimos apreciando a bela estrada que serpenteia as montanhas de topo gelado. Apesar do asfalto ser de qualidade impecável, em alguns pontos mais perigosos seria importante a instalação de guard-rail.

Nos mais de 12 mil quilômetros que já rodamos pelos Estados Unidos e Canadá este foi o segundo acidente que vimos. Provavelmente por conta do sono, uso do celular ou falta de concentração do condutor por conta das belas montanhas.

 

 

 

Eu sigo sempre atento ao trânsito e Ade sempre atenta nas belezas e curiosidades da estrada. Tudo bem que ela é observadora, mas acreditem, ela viu um urso no meio da mata, em seu habitat natural. Pediu para eu parar, mas como eu estava embalado, tive que fazer um retorno e rodar mais de 10km para ver se o urso ainda estava lá, e estava. Agora não mais em pé como ela viu, mas deitado num despreocupado descanso. Foi só um pedacinho, mas deu para ver a pontinha dele.

 

 

 

Pelas belas estradas, seguimos encantados com tanta beleza, ainda na esperança de encontrar um alce, até chegarmos em Banff, um dos principais pontos turísticos do Canadá, topo da cordilheiras.

 

 

 

 

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