Um perfumista fica por 7 anos na faculdade e depois mais 2 anos de especialização. Existem apenas 50 perfumistas em todo mundo capaz de identificar todos os aromas. Alguns trabalham para grandes produtores de perfumes, poucos são cientistas e a maioria deles trabalham para a indústria, aperfeiçoando o cheiro dos produtos, especialmente alimentícios.
A história do perfume começou quanto um súdito queria presentear uma rainha com uma roupa de couro, mas os nobres não usavam por que o couro tinha um cheiro forte e ruim.
Para extrair a essência, ele colou flores todos os dias sobre um pedaço da pele das vísceras de animal. Fez assim por meses e deixava no calor, até extrair gotas que eram aplicadas no couro. Assim melhorou o cheiro e ele conseguiu seu objetivo de presentear sua rainha, dando início a um encanto que permanece até hoje.
Acondicionados em ricos frascos, os perfumes começaram a ser vendidos e presenteados como relíquias. Ainda hoje, existem essências que chegam a custar próximo de 50 mil Euros, um pequeno frasco.
Viveu em Grasse, um homem que não tomava banho e não tinha cheiro. Nem de chulé, nem de sovaco, nem de mau hálito e nem de suor. Um fabricante da cidade o contratou como auxiliar e ele começou a descobrir excelentes fragrâncias. Ele fazia muitos testes, com vários produtos e animais, até que um dia foi descoberto que ele sacrificava mulheres na tentativa de extrair novas essências. Foi caçado pela cidade, fugiu como um animal e, tempos depois foi preso e condenado na cidade de Paris. Esta história virou filme de cinema.
Houve um tempo em que a austeridade religiosa proibia o uso profano do perfume, mas como muitas pessoas abandonaram o banho com medo de epidemias, as substancias aromáticas tomaram força, fazendo parte da rotina das pessoas para amenizar o cheiro que o corpo exalava. A epidemia passou, a igreja perdoou, o banho voltou e o uso de fragrâncias continuou.
Hoje as essências são extraídas por evaporação e por reação química. O processo se tornou muito mais rápido, mas ainda é preciso toneladas de flores para se conseguir um litro do extrato.
Depois fomos visitar o Museu internacional do Perfume, onde toda história do perfume é contada em frascos e cheiros.
Dia seguinte fomos rumo a Saint Tropez, por estradas movimentadas, pequenas praias que, não são as mais bonitas que já vimos na França. Grandes mansões tomam a beira do mar e, nas águas, a diversão mesmo fica com os belos iates e barcos navegando.
Decidimos ir a Saint Tropez por que este nome estava em nossas lembranças, ainda do tempo da infância, mas não lembrávamos bem o motivo da fama.
No caminho, conversando, lembramos que era um apelido daquelas calças que tinha a cintura alta, chegava próxima do peito e então, que ficaram conhecidas por calça Saint Tropez, que os mais engraçados chamavam de “santo peito”, ou algo parecido.