Expedição pelo Brasil 2023 4 Encontrando amigos e mais cachoeiras

4 Encontrando amigos e mais cachoeiras


 

Deixamos a Chapada dos Veadeiros com vontade de ficar mais, especialmente pelas novas amizades que fizemos.  Já viemos uma vez numa viagem de motocicleta, retornamos agora de motorhome e certamente voltaremos. 

 

 

No caminho de volta para Brasília, para pegar os nossos passaportes que ficaram prontos, paramos três vezes no caminho. A primeira foi para provar uma coxinha sem massa, criada por um português erradicado no cerrado. Uma delícia, recheada com costela. A coxinha por aqui é muito apreciada, vendem em vários lugares. No bar do português a garçonete estava com uma camiseta com a seguinte frase:  “Não tente agradar a todos, você não é uma coxinha”. 

Depois paramos para comer um empadão goiano e, na terceira parada, desviamos 100km para conhecer o Salto de Itiquira, com seus 168 metros de queda d’água.

A estrutura do local é elogiável, os preços são razoáveis e os moradores de Formosa, município onde fica a cachoeira, não pagam entrada. É justo. A terra é deles.

 

 

 

 

Já em Brasilia, fomos dormir na Concha Acústica, onde param vários motorromeiros, com água e energia grátis. Na noite de sábado ainda fomos brindados por um show de Couvers do Pink Floyd. Ouvimos as canções de casa e dormimos ao som do Rock in Roll. 

No domingo saímos cedo e fomos para cidade passear novamente pela capital federal até que deu o horário de uma visita consciente para chegarmos na casa de amigos. Na hora do almoço. Brincadeira, já havíamos combinado com nossos amigos Lu e Ozéas de almoçarmos juntos.  Conversamos até a noite e acabamos dormindo em frente a casa deles, um lugar seguro dentro de um condômino fechado. Foi um dia prazeiroso. 

 

 

Na segunda-feira pegamos os passaportes, com vistos dos Estados Unidos aprovados para mais dez anos, sem entrevistas e tudo muito rápido.

Seguimos pelos caminhos de Goiás, observando o desnível de terras, alternando montanhas com planícies fazendo do cerrado goiano uma das maravilhas do Brasil. Depois da mística Chapada dos Veadeiros ainda encontramos várias águas que descem das montanhas em forma de cachoeiras.

Rumo a cidade de Pirinópolis, avistamos uma delas e paramos para conhecer. Gostamos e ficamos por três dias para curtir as belezas do Rio Corumbá, num complexo organizado e carregado de belezas. O protagonista do local é o Salto do Corumbá, com seus 50 metros de queda d’água, várias piscinas, passeio a cavalo, arvorismo, correntezas no rio, toboágua na montanha, lanchonete, restaurante e mais cachoeiras, tudo muito bem conservado e decorado com pedras e madeiras do cerrado.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fomos caminhando por trilhas sinalizadas e calçadas até a cachoeira da gruta, que também esta com pouco água nesta época do ano. No caminho várias paradas para apreciar a paisagem, alguns trechos do rio e a cachoeira do ouro, muito linda com enormes blocos de pedras que muito lembram o mármore, mas é quartzito.

 

 

 

 

 

 

Outra boa ideia deles foi a instalação de um trenzinho, inspirado no de Balneário Camboriú, que leva pessoas com necessidades especiais, crianças e quem não quer encarar a trilha, até bem próximo do Salto de Corumbá.

 

 

O gerente do empreendimento me levou para conhecer o projeto que eles tem para um futuro próximo. Já plantaram três alqueires de terras com uvas para produção de sucos e vinhos. Logo começa a construção da vinícola e de um hotel pensando em receber turistas de outras regiões do Brasil e do mundo. A idéia está sendo construída privilegiando toda a região, com a definição da Rota dos Queijos e Vinhos de Goiás. Tudo está encaminhando conforme planejado, com a valiosa ajuda do sebrae (sou fã do sebrae).

 

 

 

 

Também destinaram uma área nobre para receber motorhome com água, energia, esgoto e de brinde, uma bela visão da cachoeira. Ainda não foi inaugurada.

Encontramos o local que não estava em nosso roteiro e foi um excelente achado. O complexo é recomendado para turistas de day use e para quem quer ficar por uma temporada na pousada ou no camping.

Somos sempre gratos por essas pessoas que se dedicam a compartilhar as belezas naturais de suas terras com seus semelhantes. São lugares com belezas naturais, que eles incrementam com uma infraestrutura que agrega mais beleza, segurança e conforto para os visitantes. Motorromeiros adoram isso.

 

 

 

 

 

 

 

 

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