Sul do Brasil, Argentina e Uruguai 2023 1. Colônia Witermarsum com filhos e netos

1. Colônia Witermarsum com filhos e netos


 

 

Após alguns meses morando na nossa casa fixa, realizando pequenas viagens em torno de nossa morada, saímos para mais uma jornada, viajando pelos recantos maravilhosos da América do Sul. 

Para o novo roteiro, tratamos do embelezamento e cuidados com nossa inestimável Caca. Foi polida, tirados os adesivos e a necessária revisão mecânica. Segurança e conservação nunca é demais. 

 

 

 

 

Estamos prontos novamente para viajar. Como sempre, a cada nova viagem, nossa casinha com 10 metros quadrados, precisa estar preparada para oferecer segurança, conforto e praticidade, para nossa vida a dois na estrada. 

Alem das rodas para locomover, nossa pequena casa tem cozinha com fogão, pia, geladeira e forno; tem sala com mesa para refeições, adega e TV; quarto com cama de casal, ar-condicionado e TV, banheiro com pia, chuveiro e vaso sanitário; máquina de lavar e secar roupas e bebedouro de água mineral.

Para quem ainda não conhece por dentro do nosso lar-doce-lar-rodante, veja algumas fotos.

 

 

 

 

Quando estacionada com o toldo aberto o tamanho dobra, tem piso e fechamento lateral, tem cadeiras dobráveis, mesa com banquetas, fogão elétrico e até uma churrasqueira. Os utensílios de cozinha, cama, banho, ferramentas e peças para reposição,  seguem as regras do minimalismo: ter somente o necessário e tudo bem acondicionado.

A Caca é uma Sprinter 415 CDI furgão da Mercedes Benz com motor biturbo diesel de 146 cavalos, pesa 4 toneladas e tem autonomia para rodar até 700 km com um tanque de combustível. A Caca tem as características que sempre buscamos: segurança, conforto e beleza.

 

 

Em viagens nômades precisamos ser o máximo possível, sustentáveis e um tanto quanto auto-suficientes.  Antes da partida é preciso preparar um bom plano de viagem, com disposição para conhecer algo novo todos os dias. Durante os deslocamentos fazemos paradas periódicas, rodamos no máximo 500 km por dia, evitamos dirigir a noite, conversamos, cantamos, ouvimos músicas e respeitamos às regras de transito.

Para quem pensa que a vida em viagem é moleza, está enganado.  A Caca quando parada é uma casa e no trânsito é um carro, cada um com cuidados próprios. Quando carro é preciso verificar se tudo está recolhido e travado, toda vez antes de partir. Quando casa é preciso escolher o melhor quintal e organizar os aparatos de uma casa toda vez que acampar.

Para o carro, revisões periódicas, inspeções de rotina e dirigir com cuidado. Para casa, as rotina de um lar doce lar.

 

 

Nessa nova aventura, primeira parada em Maringá. A Cidade Canção fica a 90 km de onde moramos e se tornou nosso centro de compras e serviços.

Aproveitamos para fazer mais uma parte da revisão médica, fundamental para que vive como nômade.

 

 

Na cidade, aproveitamos para visitar a Júlia Panza Doces Saudáveis, da nossa sobrinha, dedicada em atender bem quem gosta de doces de qualidade, saudáveis sem peso na consciência daqueles que prezam o corpo modelo. Se passar por Maringá, não deixe de provar.

 

 

 

Dois dias depois, partimos rumo a Curitiba e pernoitamos na estrada, na Parada do Pão de Queijo, num posto de combustíveis que aceitam motorhomes no pátio, fornecem água tomadas de energia elétrica e vigilante noturno, tudo gratuito. Foi uma noite tranquila. Nossa contra-partida ao posto, foi abastecer a Caca.

Pela manhã, preparamos um saboroso café da manhã com frutas, Café MOKA CLUBE e pão feito pela Tia Nice.

Pegamos a estrada e só paramos na Colônia Witermarsum, nos Campos Gerais entre Curitiba e Ponta Grossa, para acampar no final de semana com nossos filhos e netos que vieram de Curitiba. 

 

 

 

Na chegada ao Camping conhecemos o Heins, um dos 1.500 descendentes de alemães que habitam a Colônia Witermarsum. Ele nos contou sua história com detalhes de quem viveu na Europa e agora com 72 anos, estacionou e cuida com carinho de um sítio que ele transformou em negócio de turismo, recebendo campistas, servindo refeições típicas e compartilhando as suas experiências rurais com visitantes e alunos das escolas da região. 

O Heins é um visionário e sonha com a formação de um importante polo de turismo na Colônia. Ele próprio já foi vereador e grande incentivador do trabalho de parceria. Antigamente ele chamava de cooperativa, mas por uma má gestão, abandonou e agora diz que só incentiva parcerias, onde a regra principal é o ganha-ganha. Não deixa de ser um cooperativismo, mas ele prefere chamar de parceria.

No sítio tem peru branco, vaca, cavalo, jegue, ema, coelho, pavão, galinha, pato, cabrito, carneiro, diversas aves, dentre outros bichos soltos e bem cuidados na propriedade. Tem café da manhã colonial e refeições típicas da Alemanha.

 

 

 

Passamos com nosso filho, nora e netos mais um final de semana inesquecível, fora da rotina, com muitas atividades, boa comida, fogueira, alegria e risadas gratuitas.

Faz parte do plano de viagem criar horários e ambientes propícios para a felicidade, como fizemos neste final de semana com pessoas que amamos.

 

 

Assim é a nossa vida de campistas, nômades temporários. A cada novo quintal, uma forma diferente de sentir felicidade.

Seguimos para Curitiba relembrar, rever e conviver com a cidade grande. É sempre bom voltar para Curitiba, onde moramos por mais de 30 anos. É bom recordar, andar pelas ruas, comer em lugares que gostamos e principalmente rever amigos.

 

 

Matamos saudades, nos abastecemos de cafés especiais do MOKA CLUBE, torrado e moído sob supervisão de nosso filho e partimos rumo a mais um compromisso, típico de caravanistas.

 

 

2 comentários sobre “1. Colônia Witermarsum com filhos e netos”

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