Expedição pelo Brasil 2023 15 FORTALEZA, a cidade protegida por Iracema

15 FORTALEZA, a cidade protegida por Iracema


 

Seguimos para Fortaleza passear e fazer exames médicos para descobrir a bactéria de uma infeção urinária que tive. 

Fomos direto para o camping na Praia do Futuro. Dormimos bem e no dia seguinte seguimos de Uber para o laboratório, bem no coração da cidade. 

 

 

Depois aproveitamos para passear no centro histórico e logo na saída do laboratório encontramos este baobá com mais de 100 anos e pode viver até 6 mil anos. Conta a lenda que quem morrer e for enterrado aos pés de um baobá, viverá enquanto a árvore durar.

O baobá está plantado numa praça onde no passado já foi a praça das quengas. Como todas as mulheres eram assediadas no local, as não quengas se revoltaram e expulsaram as quengas originais. 

 

 

 

Entramos de loja em loja observando a multidão que passa pelo centro de vendas de roupas baratas que atrai pessoas para comprar para uso próprio e principalmente para revender em suas pequenas lojas por todo estado e nos estados vizinhos. 

Entramos também no buraco da Gi, a galeria mais concorrida do local. Ali tem lojas com cantores de forró ao vivo, tem manequins vivas vestidas com roupas ainda com etiquetas e potentes ventiladores que fazem um ruído enorme tentando amenizar o calor para toda gente com enormes sacolas que se aglomeram pelos corredores.

 

 

 

Depois fomos ao Mercado Municipal onde os vendedores incansáveis te oferecem de tudo o tempo todo, sem preguiça de falar de seus produtos, mesmo que você disser que não quer eles tentam, disparando uma lista dos produtos que vendem. Muita comida e artesanatos regionais.

 

 

Voltamos a pé pela orla e paramos para uma foto da Índia Iracema, guardiã dos mares de Fortaleza. A Índia foi da tribo tabajaras e contam que tinha uma virgindade consagrada à divindade por guardar o segredo de jurema, uma bebida utilizada nos rituais religiosos. A palavra Iracema é um anagrama de America. 

 

 

Parando de bar em bar para tomar água de côco, açaí e água mineral, seguimos sob um sol escaldante numa cidade quase sem sombra e mais assédios de garçons. 

Do caminho de pedras que adentra o mar, se tem uma ampla visão dos enormes edifícios que cobrem toda a orla da capital cearense.

 

 

 

A orla está com a reforma quase toda terminada com calçadões, banheiros, quadras de esportes, restaurantes, lanchonetes e do outros lado da rua, mais comércio e os principais hotéis da cidade. O calçadão vai da Praia de Iracema até a Praia do Mucuripe.

No Mucuripe tem o Mercado dos Peixes de Fortaleza, onde tem várias lanchonetes que vendem bebidas e fritam peixes, camarões ou lagostas, que cada cliente compra ao lado, nas pequenas peixarias. Compramos um peixe inteiro e levamos para fritar na cozinha da lanchonete, que nos serviu com complementos e uma cerveja bem gelada.

Saboreamos o delicioso peixe fritado inteiro com maestria, enquanto sol se punha ao longe por detrás dos prédios e os barquinhos com as velas do Mucuripe bem ao nosso lado.

 

 

Voltamos pelo calçadão até a feira de artesanatos, com mais de 700 lojas, que vendem produtos regionais variados. O local é muito frequentado após as 17 horas, especialmente por turistas, que chegam o ano todo vindo de várias partes do mundo.

 

 

 

O dia foi intenso. Desde a hora que saímos de casa, vimos muitas belezas e caminhamos por mais de 15 km pela cidade. Ao final do dia, pegamos o Uber e voltamos cansados para mais uma noite no camping que também é uma pousada. 

Depois do café da manhã no dia seguinte, fomos passear nas barracas da Praia do Futuro. Visitamos algumas e escolhemos uma das mais movimentas para apreciar o movimento.

 

 

 

As barracas da Praia do Futuro são quase todas muito bem estruturadas com restaurante, piscinas, chuveiros e banheiros limpos e o melhor, de frente para um mar com águas mornas, piscinas naturais e muito vento. 

 

 

 

 

 

Pelas barracas passam vendedores ambulantes com produtos variados. Vendem redes, camarões, lagostas, óculos, piscininhas, rendas, cocos, doces, carregador de celular, massagens, água, ostras, artesanatos, passeios pela região.  Como a praia é pública as barracas não podem impedir o comércio paralelo e são muitos.

 

 

Passamos uma tarde divertida nas barracas da praia e caminhamos pela areia, sentindo a água morna do oceano, passeando pelas piscinas naturais. 

A noite até tinha um forró pé de serra numa das barracas, mas desde antes de chegarmos em Fortaleza, fomos alertados diversas vezes sobre os risco de assaltos na cidade. Desistimos de sair a pé a noite, apesar de estarmos a menos de 500 metros da barraca Crocobeach, onde acontece o forró. 

Tenho mais medo da preocupação em prevenir do que o assalto propriamente dito. Não é bom passear com medo. Nada aconteceu e sequer vimos qualquer suspeita. Falação aumentada é muito ruim e a mídia é expert nisso.

Até para comprar na feira, parei de uma forma segura, bem em frente a banca. Brincadeira. A feira proporcionou que eu parace ao lada da banca, sem preocupação. Dava para comprar pela janela.

 

 

Dia seguinte, peguei o resultado dos exames de laboratório, encaminhei para meu médico em Curitiba e ele me enviou as recomendações e remédios pra sarar. Obrigado ao Dr Tadeu Brenny que sempre muito bem me atendeu, quando em Curitiba ou na estrada. 

Comprei o remédio e seguimos para conhecer mais um paraíso do Ceará. Praia do Morro Branco. 

 

 

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