A caminho de Gramado paramos em três lugares: uma banca de frutas e artesanatos, uma para abastecer e outra numa vinícola. Na banca um homem engraçado cheio de falar palavrões, nos disse que é mentira quando o vendedor diz para o cliente que os produtos que ele vende nas bancas da estrada são caseiros. Normalmente eles nem sabem onde foram fabricados os queijos, doces, bolachas e bebidas, que são entregues por viajantes que chegam com o carro cheio de produtos a pronta entrega. Eles vendem como caseiros para obter credibilidade.
No posto paramos para abastecer, estacionamos a Caca numa sombra, almoçamos em casa e dormimos 40 minutos antes de seguir a viagem pelas belas curvas das serras catarinense e gaúcha.
A terceira parada foi numa vinícola e, como sempre, entramos para conhecer as instalações e para Ade provar e comprar vinhos.
Para nossa agradável surpresa, fomos convidados a pernoitar no pátio, com direto a vigilante, água e energia elétrica. Aceitamos o convite e pedimos mais uma garrafa de vinho branco gelado para degustar no delicioso jantar que Ade preparou.
A Vinícola Campestre já opera há mais de 50 anos. Além de fabricar bons vinhos e espumantes, abre suas portas para visitas guiadas e harmonização de vinhos com comidas.
Chegamos em Gramado no final da tarde, nos instalamos no camping e logo em seguida já recebemos visitas dos vizinhos que também estão acampados aproveitando o clima da serra gaúcha, em plena semana da Páscoa.
No meio da tarde seguimos a pé até o centro de Gramado, em torno de 3 km e passeamos vagarosamente pelas ruas centrais, olhando vitrines, tomando chocolate quente, comprando chocolates e nos divertindo com os turistas, especialmente os do nordeste, que chegam todos equipados com casacos, botas, toucas, cachecóis e cara de frio. Só que não muito. Neste dia fazia 24 graus. Mas é Gramado, é frio e eles chegam já pré-condicionados. Bonito de ver.
No outro dia, para não perder a forma física, fomos até a cidade de Canela, pouco mais de 7 km, olhando algumas das muitas atrações na Avenida das Hortênsias que liga Gramado a Canela. São muitas atrações. Além dos restaurantes típicos da região, lá estão museus, parques de diversão, muitos hotéis, lojas temáticas, bares e comércio de roupas e calçados.
Semana de páscoa, as duas cidades co-irmãs no turismo, se enchem de enfeites, assim como no natal, no festival de cinema, na semana da colônia e o ano todo a região recebe muitos visitantes em busca do clima agradável da serra.
Ao final da caminhada em frente a igreja de pedras de Canela, ficamos observando os trejeitos dos turistas buscando os melhores ângulos para fazer suas fotos. Gostamos de ficar observando a alegria das pessoas registrando momentos nos pontos turísticos.
Sentamos para um chopp e capaletes fritos como aperitivo, recomendado pela garçonete. Uma delícia.
No outro dia, priorizando a caminhada, seguimos novamente para o centro de Gramado para assistir a Parada de Páscoa. Normalmente vamos a pé e voltamos de Uber ou Taxi.
Gramado e Canela é um destino que já colocamos várias vezes no nosso roteiro e várias outras vezes queremos ainda voltar.
Seguimos para conhecer a Rota das Missões, outra atração turística do Rio Grande do Sul.