Por recomendação de amigos, passamos pela cidade de Jaraguá do Sul, onde nos indicaram a estadia no Parque Malwee, uma ótima estrutura em meio a uma natureza exuberante.
Lá formos nós.
A cultura alemã ainda está muito presente na região. Os primeiros imigrantes chegaram em 1.828, num grupo de 523 colonos, dispostos a explorar novas terras. A família de imigrantes cresceu, se espalhou e hoje registram um belo legado de culinária, costumes, máquinas e processos de trabalho com a terra e com o comércio.
Em suas casas ainda tentam falar em alemão, para não perder as origens, mas está se perdendo. Um senhor no Parque me disse que no tempo dos avós só se falava alemão. No tempo dos pais, um pouco alemão e um pouco português. Agora, ele me disse que a filha já fala o português sem sotaques e prefere o estudar o inglês como segundo idioma. São os novos brasileiros de origem alemã,
Wolfgang Weege, enquanto presidente Malharia Malwee S.A, foi um imigrante visionário que idealizou e construiu o parque, deixando como legado um belo exemplar de “cantinho da natureza”, com direito a árvores centenária, lagos, quadras de esportes, salões e galerias de arte,
Em homenagem póstuma, suas cinzas foram aqui depositadas para que a obra esteja sempre vigiada pelo criador. O Parque continua vivo ainda recebendo plantios de árvores nativas da região e uma bela e eficiente estrutura de manutenção.
A entrada é franca, a beleza é inquestionável e ainda reservam um local próprio para motorhome com água, luz, esgoto e vigilância 24 horas, tudo de graça.
Voltamos a Curitiba para mais uns dias de passeio pela cidade e depois seguimos para São Paulo, encontrar com nossa filha Paula, nosso genro Igor e o Dimas, o adorável cachorro deles.